Comunidades de insetos em fragmento de Mata Atlântica e cultura de Eucalyptus grandis no Sul do Brasil

Autores

  • Eliane Regina da Silva Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Mauricio Busatto
  • Diana Carla Lazarotto
  • Ivanir José Coldebella
  • Georgina Gonçalves Mansur

Palavras-chave:

floresta nativa, macroentomofauna, floresta plantada

Resumo

Os insetos têm sido considerados importantes indicadores de perturbação ambiental, sendo possível estimar a qualidade de diferentes tipos de hábitat a partir de alterações na diversidade deste grupo. O presente estudo em um fragmento de mata nativa (Mata Atlântica) e em uma cultura da espécie exótica Eucalyptus grandis (Hill ex Maiden, 1903), na região norte do Rio Grande do Sul, foi desenvolvido a fim de determinar a diversidade, riqueza e abundância da macroentomofauna desses locais. As coletas de insetos foram realizadas no período de julho de 2009 a junho de 2010, utilizando guarda-chuva entomológico e rede de varredura. Foram coletados 2789 espécimes de insetos, pertencentes a 16 ordens. As ordens mais abundantes e que apresentaram maiores índices faunísticos, em ambas as áreas, foram Hymenoptera, Hemiptera, Diptera e Coleoptera. Foi registrado maior número de insetos no verão na mata nativa e no outono e verão na cultura exótica. As áreas não diferiram quanto à riqueza e diversidade, provavelmente devido ao nível taxonômico avaliado (ordem). No entanto, houve maior abundância da macroentomofauna na cultura de E. grandis do que na mata nativa, o que pode estar relacionado à maior temperatura e luminosidade na cultura exótica.

 

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Publicado

2014-06-09

Edição

Seção

Ciências da Natureza