ETIOLOGIA E TRATAMENTO DA HIPERSENSIBILIDADE DENTINÁRIA EM DENTES COM LESÕES CERVICAIS NÃO CARIOSAS

Autores

  • Gilson José Mendes Faria Departamento de Odontologia da Universidade de Taubaté
  • Lauro Cardoso Villela Departamento de Odontologia da Universidade de Taubaté

Resumo

O conhecimento da etiologia de qualquer doença ou condição é primordial para um tratamento seguro e efetivo. Este trabalho tem por finalidade mostrar os fatores etiológicos da hipersensibilidade dentinária em dentes com lesões cervicais não cariosas e algumas maneiras de tratá-la. A perda de esmalte e do cemento na região cervical, e conseqüente exposição dos túbulos dentinários, leva a uma condição dolorosa e de desconforto para o paciente, a hipersensibilidade dentinária. Esta perda de estrutura dentária ocorre em virtude de formação de lesões cervicais por processos de abrasão, erosão, abfração ou pela associação de dois ou mais fatores. O mecanismo pelo qual um estímulo, seja ele mecânico, térmico, químico ou osmótico, é transmitido da dentina para a polpa é melhor explicado pela “Teoria Hidrodinâmica”, em que a estimulação dolorosa é transmitida pelo rápido deslocamento do fluido dentro dos túbulos dentinários, ativando os nervos desta polpa e provocando a dor. Alguns tratamentos apresentados não são eficazes, porém há terapias efetivas, como: aplicação de oxalato férrico, oxalato de potássio, nitrato de potássio, vernizes fluorados, soluções de fosfato de cálcio, sistemas adesivos e procedimentos restauradores. Portanto, a identificação e a remoção dos fatores etiológicos serão essenciais no sucesso do tratamento da hipersensibilidade dentinária, para obliteração dos túbulos dentinários, tendo-se como resultado a efetiva redução do movimento do fluido dentro dos mesmos e a dimuição da dor.

Downloads

Edição

Seção

Ciências da Saúde