Efeito da faixa vegetativa de contenção na conservação da matéria orgânica de um Latossolo sob cultivo de algodão

Autores

  • Cristiane Ramos Vieira Universidade de Cuiabá
  • Oscarlina Lúcia dos Santos Weber Universidade Federal de Mato Grosso
  • Ana Carolina Rodrigues Chiquito Universidade Federal de Mato Grosso

Palavras-chave:

Práticas conservacionistas, faixas de contenção, matéria orgânica do solo (MOS), granulometria.

Resumo

O sistema de cultivo de algodão mais usual no cerrado é a monocultura, com semeadura do algodoeiro sobre palha de milheto. Porém, pouco se sabe sobre o impacto do uso do solo sobre a matéria orgânica (MO) nestas condições de manejo. Visto a preocupação com a conservação dos recursos naturais, essencialmente, o solo e a água, este estudo teve como objetivo avaliar o efeito da faixa de contenção na distribuição do carbono nas frações silte+argila e areia pelo método granulométrico e, quantificar o carbono e nitrogênio entre as classes dos agregados das frações leve e pesada a partir do fracionamento físico densimétrico. Foi implantada uma faixa de contenção com Brachiaria decumbens delimitando a área sob cultivo de algodão, em Latossolo Vermelho Amarelo distrófico. As amostras de solos foram coletadas em camadas e analisadas físicas e quimicamente, e as frações orgânicas do solo foram obtidas pelo fracionamento físico granulométrico e densimétrico. A participação da matéria orgânica na fração fina para ambos tratamentos foi de 90% e na fração grosseira foi de 10%. O mesmo percentual foi observado nas profundidades de 0-20 cm para os teores de carbono e nitrogênio na fração pesada dos agregados do solo sob vegetação com Brachiaria decumbens e o inverso nesta relação foi observada na fração leve. A faixa com algodão apresentou relação C/N ≥ 60/1 em todos os agregados da fração pesada, enquanto para o solo sob Brachiaria decumbens essa relação foi observada em apenas 25% dos agregados.

Biografia do Autor

Cristiane Ramos Vieira, Universidade de Cuiabá

Engenheira Florestal, Mestre em Ciências Florestais e Ambientais, Doutora em Agricultura Tropical. Atualmente é professora do curso de Agronomia da Universidade de Cuiabá.

Universidade de Cuiabá, Faculdade de Agronomia, Cuiabá-MT.

Oscarlina Lúcia dos Santos Weber, Universidade Federal de Mato Grosso

Possui graduação em Agronomia e em Licenciatura em Química pela Universidade Federal de Mato Grosso (1979), mestrado (1984) e doutorado (2000) em Solos e Nutrição de Plantas pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Engenheira Agrônomo (1979 a 2008) da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária-UFMT. Atualmente é Prof Adjunto do Departamento de Solos e Engenharia Rural - FAMEV/UFMT.

Universidade Federal de Mato Grosso, Departamento de Solos e Engenharia Rural, Cuiabá-MT.

Ana Carolina Rodrigues Chiquito, Universidade Federal de Mato Grosso

Engenheira Agrônoma e Especialista em Ciência e Biotecnologia de Alimentos pela Universidade Federal de Mato Grosso.

Universidade Federal de Mato Grosso, Departamento de Solos e Engenharia Rural, Cuiabá-MT. 

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Publicado

2016-11-20

Edição

Seção

Ciências da Natureza