Revisão e diretrizes sobre a transmissão sexual de zika

Autores

  • Helena Andrade Brigido Universidade Federal do Pará
  • Amanda Azevedo Bastos da Silva Santos

Palavras-chave:

Zika, Epidemiologia, Arbovirose.

Resumo

A primeira detecção de caso confirmado da infecção pelo vírus zika fora de regiões endêmicas e epidêmicas ocorreu em novembro de 2013. A partir de então, vários casos foram relatados em viajantes. A principal transmissão é vetorial por picada de inseto do gênero Aedes; o vírus foi encontrado no suor, em secreção vaginal e no sêmen. A transmissão sexual do vírus zika é possível e mais comum do que havia sido previsto anteriormente. Diante dos casos publicados e confirmados, considera-se que zika é uma infecção sexualmente transmissível. O objetivo do estudo é de divulgar e orientar sobre a via sexual de infecção por zika. A metodologia foi de revisão da literatura sobre os casos relatados de transmissão sexual do agente. Observou-se descrições diversas da forma de transmissão via vaginal, anal e possivelmente oral de homem-mulher, homem-homem, mulher-homem. É preciso haver informações para a população das áreas endêmicas e para os viajantes sobre os riscos desse tipo de transmissão aliado à disponibilização de preservativos além de outras medidas contraceptivas. A identificação de transmissão sexual de zika possibilita que medidas preventivas sejam incorporadas aos programas de controle de infecções sexualmente transmissíveis/Aids pela experiência em educação sexual e para mobilizar equipes multidisciplinares para um adequado aconselhamento e acompanhamento.

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Publicado

2018-07-04

Edição

Seção

Artigo de revisão / Review paper