Desenvolvimento vegetativo de espécie e híbrido natural do gênero Catasetum L.C. Richard ex Kunth (Orchidaceae) micropropagadas

Autores

  • Maicon Douglas Arenas-de-Souza Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Isane Vera Karsburg Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat)

Palavras-chave:

Ambiência, orquídeas, propagação in vitro.

Resumo

A escolha do substrato é de suma importância no cultivo de orquídeas. Objetivou-se neste estudo, avaliar a eficácia de substratos na aclimatação de Catasetum faustii e Catasetum x apolloi. Os substratos testados foram: Musgo do Chile; Musgo do Chile + Palha de Arroz Carbonizada + Carvão; Musgo do Chile + Vermiculita e Musgo do Chile + Vermiculita + Palha de Arroz Carbonizada + Carvão. Aos 120 dias após o transplantio, avaliou-se as características morfológicas, e os dados submetidos ao teste de Tukey a 5 % de probabilidade. Não houve diferença significativa em nenhuma das variáveis avaliadas para C. x apolloi. Analisando o número de folhas, C. faustii melhor se desenvolveu no tratamento 1, composto apenas por musgo do Chile. Quanto ao número de raízes, percebe-se que ocorreram grandes diferenças para C. faustii nos tratamentos 1 (musgo do Chile) e 2 (musgo do Chile, palha de arroz carbonizada e carvão), detectando as maiores médias para esta variável, enquanto o tratamento 4 (musgo do Chile, vermiculita, palha de arroz carbonizada e carvão) proporcionou o menor desempenho em relação aos demais substratos. Todavia, o substrato 4 foi mais viável para o comprimento da maior raiz, seguido dos tratamentos 1 e 2. Os substratos 1 (musgo do Chile) e 2 (musgo do Chile, palha de arroz carbonizada e carvão, nas mesmas proporções) foram os mais adequados para o desenvolvimento da espécie C. faustti. Para C. x apolloi, todas as combinações podem ser utilizadas para o seu cultivo em substituição ao xaxim, sem prejuízos.

Biografia do Autor

Maicon Douglas Arenas-de-Souza, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Graduação em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2012), especialização em Gestão e Planejamento Ambiental pelas Faculdades Integradas de Diamantino (2013), mestrado em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos pela UNEMAT (2014) e atualmente é aluno de Doutorado em Ciências Biológicas (Botânica) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Museu Nacional).

Isane Vera Karsburg, Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat)

Possui graduação em Ciências Biológicas Licenciatura Plena pela Universidade Federal de Santa Maria (1999), mestrado em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria (2002) e doutorado em Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento pela Universidade Federal de Vicosa (2006). Atualmente é professora adjunta da Universidade do Estado de Mato Grosso e coordenadora do lab. citogenética e cultura de tecidos vegetais da Universidade do Estado de Mato Grosso. Tem experiência na área de Citogenética Vegetal, atuando principalmente nos seguintes temas: citogenética clássica,mutagênese, citometria de fluxo e biotecnologia vegetal.

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Publicado

2018-07-04

Edição

Seção

Ciências da Natureza