Estudo comparativo entre alongamentos passivo e por inibição ativa com relação ao ganho de flexibilidade

Autores

  • Paulo Henrrique Cinelli Moreira Departamento de Fisioterapia da Universidade de Taubaté
  • Márcia Barbanera Departamento de Fisioterapia da Universidade de Taubaté
  • Ana Paula de Faria Tanajura Departamento de Fisioterapia da Universidade de Taubaté
  • Lidiane Santos Correia Departamento de Fisioterapia da Universidade de Taubaté
  • Luis Fernando de Andrade Silva Departamento de Fisioterapia da Universidade de Taubaté

Resumo

Mesmo diante dos muitos estudos realizados sobre as técnicas de alongamento, ainda não existe um consenso na literatura quanto à melhor técnica empregada para aquisição de flexibilidade. Baseado nisso, o presente estudo objetivou comparar os métodos de alongamento passivo e por inibição ativa (contração–relaxamento), com o intuito de observar a eficácia no ganho de flexibilidade. Foi utilizada uma amostra de 30 voluntários, de ambos os sexos, de nível universitário, divididos em 3 grupos constituídos de 10 voluntários. O primeiro grupo (grupo A) realizou alongamento passivo, o segundo (grupo B), alongamento por inibição ativa e o terceiro (grupo C) serviu como grupo controle. Os grupos A e B realizaram os alongamentos durante 30 segundos, por um período de 5 semanas, 3 vezes por semana com 5 repetições em cada membro. O grupo C apenas foi avaliado no início e após o período de 5 semanas. Todos os grupos foram avaliados quanto à amplitude de movimento de flexão da articulação coxo-femoral com o joelho em extensão completa através da técnica de goniometria. Para análise estatística, foram utilizados os testes de ANOVA e post hoc de Tukey, visando à validação dos dados. Observou-se que as técnicas de alongamento passivo e por inibição ativa (contração–relaxamento), possuem diferença significativa (p < 0,05) no ganho de flexibilidade nos músculos ísquio tibiais, quando comparadas ao grupo controle. Entretanto, quando comparados os métodos de alongamento passivo e por inibição ativa (contração–relaxamento) constatou-se que não há diferença estatística significativa entre os dois.

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