Desenvolvimento de pimenta-longa (Piper hispidinervum C. DC.) em diferentes substratos no Estado de São Paulo

Autores

  • Élide Dolores Villegas de Castro Souza Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade de Taubaté
  • Evoni Antunes Monteiro Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade de Taubaté
  • Simey Thury Vieira Fish Departamento de Biologia da Universidade de Taubaté

Resumo

A partir de sementes oriundas de Rio Branco (AC) foram conduzidos experimentos com o objetivo de estudar a influência de diferentes substratos no desenvolvimento da pimenta longa, Piper hispidinervum, em duas localidades do Estado de São Paulo. A espécie em estudo apresenta-se como pioneira, rústica e resistente. As plantas foram semeadas em casa de vegetação, onde foram irrigadas e, posteriormente, transplantadas para saquinhos plásticos provisórios e mantidas em viveiros (experimento I; Guarulhos e experimento II; Taubaté). Nesses locais, as mudas foram transplantadas para sacos plásticos definitivos, contendo os seguintes substratos: Vc- vermicomposto (húmus de minhoca)+terra+areia; Co- composto orgânico (lixo)+terra+areia; Eb- esterco bovino+terra+areia e a Te (testemunha) = terra + areia. Após a instalação dos experimentos, a cada 60 dias foram feitas as medidas das variáveis: altura do caule, diâmetro do caule e da copa, durante sete meses. Para todos os resultados obtidos calculou-se a taxa de crescimento relativo (TCR). Em ambos experimentos, o substrato Eb foi o que promoveu melhores respostas em relação a todas as variáveis analisadas. A maior TCR em altura foi para o substrato Co (0,0109, experimento I e 0,0132, experimento II). Os resultados mostraram que a espécie em estudo obteve nos dois experimentos bom desenvolvimento, podendo ser indicada como fonte de renda nos projetos de recuperação de áreas degradadas no Estado de São Paulo, através da extração do seu óleo essencial.

Downloads

Edição

Seção

Ciências da Natureza