TRÍADE DE CONTATO ÍNTIMO: APEGO ENTRE MÃE E FILHOS GÊMEOS

Autores

  • Daniela Leite David Departamento de Psicologia da Universidade de Taubaté
  • Elaine Cristina de Azevedo Departamento de Psicologia da Universidade de Taubaté
  • Eliana Maria Santana Russi Departamento de Psicologia da Universidade de Taubaté
  • Cristiana Mercadante Esper Berthoud Departamento de Psicologia da Universidade de Taubaté
  • Adriana Leonidas de Oliveira Departamento de Psicologia da Universidade de Taubaté

Resumo

Esta pesquisa teve por objetivo verificar como se desenvolve o apego entre a mãe e seus bebês gêmeos. Teve como amostra cinco mães com filhos gêmeos das cidades de Taubaté, Caçapava e Pindamonhangaba, independente do nível de escolaridade ou classe social. A faixa etária dos bebês situava-se entre doze a vinte e cinco meses, podendo ser univitelinos e bivitelinos, não portadores de excepcionalidades. Como instrumentos foram utilizadas entrevistas semi-dirigidas, observações naturalísticas da interação mãe-bebê e o teste “strange situation paradigm”, que teve por finalidade medir a qualidade de apego da criança a sua mãe, possibilitando classificá-lo em apego seguro, apego ansioso e evitante ou apego ansioso e ambivalente. Nesta pesquisa utilizou-se o delineamento estudo de caso, tendo como pressupostos que a acessibilidade e a qualidade dos cuidados maternos, além de possibilitarem a percepção das características individuais de cada filho gêmeo interferem no desenvolvimento do apego. A análise dos dados possibilitou concluir que o apego se estabelece entre a tríade: a mãe e cada um dos filhos gêmeos, o que significa que a mãe se vincula a ambos os bebês e estes, por sua vez, se vinculam igualmente à mãe e ao irmão. foi constatado também que as mães conseguem perceber minuciosamente a diferença entre os bebês, o que proporciona um processo de vinculação mais saudável entre mãe e filhos.

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Seção

Ciências da Saúde