Comparação do comprimento e da composição química em liquens de ambiente urbano e Floresta Atlântica

Autores

  • Ana Paula Cursino Medeiros de Araujo Universidade de Taubaté
  • Myrella Miranda dos Santos Universidade de Taubaté
  • Scheidt Rainner Marciano dos Santos Universidade de Taubaté
  • Camila Cristina dos Santos Afonso Universidade de Taubaté
  • Julia Varjão Nascimento Universidade de Taubaté
  • Yasmin Kanjiscuk Salzano Universidade de Taubaté
  • Julio Cesar Voltolini Universidade de Taubaté
  • Julio Cesar Raposo de Almeida Universidade de Taubaté

Resumo

Monitorar a qualidade do ambiente é fundamental para propor intervenções que reduzam a presença de produtos tóxicos que ameaçam os seres vivos. O uso de liquens como bioindicadores tem se mostrado eficaz, devido à sensibilidade desses organismos. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi mensurar o comprimento e determinar o teor de elementos químicos em liquens no ambiente urbano e em uma floresta primária, para avaliar o impacto da urbanização. Em uma unidade de conservação de Floresta Atlântica primária em Pindamonhangaba (SP) e em uma praça urbana de Taubaté (SP), estimou-se o comprimento de liquens presentes nos troncos de 30 árvores de cada ambiente, com o auxílio de uma fita métrica posicionada em duas faces dos troncos e, nesses mesmos indivíduos, procedeu-se a coleta de material para a determinação dos teores de P, K, Ca, Mg, S, Cu, Fe, Mn, Zn, Cd, Pb e Ni. Verificou-se maior ocorrência de liquens na floresta primária do que no ambiente urbano. Comparativamente, o ambiente urbano apresentou teores mais elevados de P, K, S, Cu, Fe e Zn, enquanto na floresta primária constatou-se teores de Ca, Mg e Mn mais elevados. Não foram detectados Pb, Ni e Cd em ambos os ambientes. Não foram identificados níveis preocupantes de poluição, mas os liquens mostraram impactos da urbanização.

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Publicado

2023-06-14

Edição

Seção

Ciências da Natureza