Prevalência de valores alternados de hemoglobina glicosilada e lipídios em pacientes com Diabetes Mellitus: Importância do acompanhamento trimestral

Autores

  • Tissyana Vanessa O. L. Moreira Pós-Graduação e Especialização em Análises Clínicas da Universidade de Taubaté
  • Gilson F. Ruivo Instituto Básico de Biociências da Universidade de Taubaté
  • Edson Rodrigues Instituto Básico de Biociências da Universidade de Taubaté
  • Gannabathula S. Vani Instituto Básico de Biociências da Univerdade de Taubaté

Resumo

Doenças crônicas como doenças cardiovasculares e diabetes têm sido as principais causas de morte no mundo. O acompanhamento dos paciente com doenças crônicas tem sido uma prática muito utilizada para uma melhor qualidade de vida, frente a isso o objetivo deste trabalho foi avaliar a prevalência do pedido da hemoglobina glicosilada (A1c) em indivíduos comprovadamente diabéticos e a importância desse exame no controle do Diabetes Mellitus (DM) e relacionar os valores de A1c, triglicerídeos (TG) e colesterol em pacientes que fazem controle de A1c devidamente e em pacientes que não fazem controle de A1c devidamente. Foram analisados dados de dosagem de A1c e de lipídios de 345 pacientes com faixa etária entre 20 a 60 anos, do sexo feminino e masculino no ano de 2006 do Laboratório de Análises Clínicas Oswaldo Cruz. Os pacientes foram divididos em os que foram devidamente acompanhados (DA) e os que não foram devidamente acompanhados (NDA). DA são os que fizeram A1c a cada 3 meses e NDA não fizeram A1c a cada 3 meses. Os dados coletados foram significativos p<0,001 e indicaram que 138 (40%) são DA e 207 (60%) são NDA. Dos NDA somente 27 (19,6%) tiveram alterações de TG e 15 (10,9%) tiveram alterações de colesterol, já dos NDA 148 (71,5%) apresentaram alterações de TG e 107 (51,7%) tiveram alterações de colesterol. Nossos resultados mostram que os pacientes não têm tido o acompanhamento devido de A1c para um indivíduo diabético e, conseqüentemente, os pacientes estão tendo alterações significativas dos lipídios. Esses pacientes têm o risco maior de desenvolver as complicações crônicas como as dislipidemias e as doenças cardiovasculares

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Ciências da Saúde