ASPECTOS SOROEPIDEMIOLÓGICOS DA ESQUISTOSSOMOSE EM ZONA RURAL DO MUNICÍPIO DE TAUBATÉ, SP

Autores

  • Ana Júlia Urias dos Santos Araújo Departamento de Biologia da Universidade de Taubaté
  • Sérgio de Moura Araújo Departamento de Biologia da Universidade de Taubaté
  • Beatriz Rodrigues Alves Departamento de Biologia da Universidade de Taubaté
  • Herminia Yohko Kanamura Departamento de Biologia da Universidade de Taubaté

Resumo

A esquistossomose causada pelo trematódeo Schistosoma mansoni representa uma das principais endemias parasitárias, ocorrendo de forma autóctone no Estado de São Paulo, onde são observadas predominantemente infecções leves, com pequeno número de ovos nas fezes, caracterizando áreas de baixa endemicidade para essa helmintíase. Em áreas com essas características o emprego de testes sorológicos tem auxiliado não só no diagnóstico de casos com baixas infecções, mas também naqueles com infecção avançada ou unissexuada, oviposição irregular ou outras situações peculiares, que limitam o diagnóstico por métodos parasitológicos de fezes. Além disso, os testes sorológicos têm se mostrado úteis para os estudos populacionais. O presente trabalho teve como objetivo estudar os aspectos epidemiológicos da esquistossomose na população rural de Taubaté, através da aplicação de dois métodos sorológicos, ELISA para pesquisa de anticorpos da classe G (ELISA-IgG) e reação de imunofluorescência indireta para pesquisa de anticorpos das classes M e G (RIF-IgM e RIFIgG). Foram analisadas 443 amostras de sangue provenientes de escolares de ensino fundamental, de ambos os sexos, com faixa etária variando de 6 a 20 anos. Das 41 amostras positivas pelo método de ELISA-IgG, quatro foram confirmadas pela RIF-IgM e RIF-IgG, indicando uma positividade sorológica de 0,9% na população estudada.

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Ciências da Saúde