Presença de cepas de máxima e mínima leucotoxidade de Aggregatibacter actinomycetemcomitans de acordo com o diagnóstico periodontal, idade e gênero

Autores

  • Janaína Maria Barbosa UNITAU
  • José Roberto Cortelli UNITAU

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar a presença e distribuição de cepas de máxima e mínima leucotoxidade de A. actinomycetemcomitans em relação ao perfil periodontal, idade e gênero de uma população de moradores do Estado de São Paulo. Foram incluídos no presente estudo 100 indivíduos com amostras positivas de A. actinomycetemcomitans com diagnótico de Periodontite Estabelecida (PE) 1, 2 ou 3 ou Periodontite Agressiva (PA). Após anamnese, exames clínicos, incluindo mensuração de Profundidade de Sondagem, Nível Clínico de Inserção, Índices de Placa e Gengival, além de amostras microbianas subgengivais foram coletados de toda população estudada. Estatisticamente foi utilizado o teste qui-quadrado para avaliar a distribuição da frequência de A. actinomycetemcomitans de máxima/mínima leucotoxidade pelas variáveis diagnóstico, gênero e idade. Dos 100 indivíduos, 49 receberam o diagnóstico de PE1, 16 de PE2, 15 de PE3 e 20 de PA. A. actinomycetemcomitans de mínima leucotoxicidade foi estatisticamente maior em todos os indivíduos independentemente do diagnóstico clínico, da idade e do gênero. Diante dos resultados do presente estudo, podemos concluir que na população estudada os fatores diagnóstico periodontal, idade e gênero estiveram associados à expressão de A. actinomycetemcomitans somente de mínima leucotoxicidade.

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Publicado

2010-12-02

Edição

Seção

Pesquisas Originais