Estudo comparativo de três técnicas histológicas para análise da reparação óssea em tíbias de ratas

Autores

  • Fernanda Silva Mattos Faculdade de Odontologia de São José dos Campos - UNESP
  • Vanessa Ávila Sarmento Silveira Faculdade de Pindamonhangaba
  • Ivan Balducci Faculdade de Odontologia de São José dos Campos - UNESP
  • Susana Úngaro Amadei Faculdade de Pindamonhangaba
  • Renata Falchete Prado Faculdade de Cruzeiro
  • Yasmin Rodarte Carvalho Faculdade de Odontologia de São José dos Campos - UNESP

Resumo

Objetivo: O objetivo deste estudo foi validar duas técnicas adaptadas para o processamento de tecidos duros (T1-T2) sem descalcificação, comparando-as à técnica de descalcificação com EDTA a 10% no estudo da reparação óssea em tíbias de ratas. Método: Defeitos ósseos monocorticais foram criados em 48 ratas, que foram divididas em três grupos. O sacrifício ocorreu aos 7 e 21 dias após a cirurgia (n=8). As tíbias do primeiro grupo foram descalcificadas (E7-E21), do segundo foram submetidas à T1 com inclusão em resina poliéster (T1/7-T1/21), e do terceiro foram submetidas à T2 com inclusão gradual em metilmetacrilato (T2/7-T2/21). Análise histomorfométrica foi realizada para verificar a formação óssea no centro do defeito. Resultados: Aos 7 dias, todos os valores foram similares. O teste ANOVA mostrou que o efeito tempo de sacrifício e sua interação com a técnica usada não foi estatisticamente significante. O teste de Tukey revelou que E21 e T2/21 apresentaram médias maiores do que o T1/21. Conclusão: Os resultados sugerem que T1 revelou certas desvantagens que interferiram na qualidade e quantidade do tecido analisado. T2 foi eficiente como técnica de processamento de tecido mineralizado, permitindo a análise da reparação óssea em ambos os períodos observados sem diferenças estatisticamente significantes da técnica de descalcificação com EDTA.

Biografia do Autor

Fernanda Silva Mattos, Faculdade de Odontologia de São José dos Campos - UNESP

Cirurgiã-dentista. Departamento de biociências e diagnóstico bucal.  

Vanessa Ávila Sarmento Silveira, Faculdade de Pindamonhangaba

Professora Assistente da Faculdade de Pindamonhangaba

Ivan Balducci, Faculdade de Odontologia de São José dos Campos - UNESP

Professor Assistente de Bioestatística - Departamento de Odontologia Social e Clínica infantil da FOSJC-UNESP

Susana Úngaro Amadei, Faculdade de Pindamonhangaba

Professora Assistente da Faculdade de Pindamonhangaba

Renata Falchete Prado, Faculdade de Cruzeiro

Professora de Patologia - Departamento de fisioterapia

Yasmin Rodarte Carvalho, Faculdade de Odontologia de São José dos Campos - UNESP

Professora Titular da discplina de patologia bucal - departamento de Biociências e Diagnóstico Bucal da FOSJC-UNESP

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Publicado

2011-12-15

Edição

Seção

Pesquisas Originais