Recursos para favorecer a protração maxilar em pacientes com classe III esquelética: revisão de literatura

Autores

  • Landri Padial
  • Rogério Amaral Tupinambá
  • Gerval de Almeida
  • Rosana Villela Chagas
  • Cristiane Aparecida de Assis Claro Unitau

Resumo

O tratamento da classe III esquelética tem sido um dos maiores desafios da ortodontia, apesar de ter a menor incidência na população. A retrusão maxilar está presente em grande parte dos casos de classe III esquelética. Portanto o presente estudo verificou na literatura diversos aspectos relacionados à protração maxilar. Todos os protocolos usados para o avanço da maxila que utilizam aparelhos cimentados aos dentes como a expansão rápida da maxila associada à protração maxilar e a técnica de protração maxilar ortopédica efetiva, que corresponde à expansão rápida da maxila com constrição alternada (ERMC-Alt) associada à protração maxilar, tiveram bons resultados. Os efeitos esqueléticos causados pela protração maxilar incluem deslocamento da maxila para baixo e para frente e giro da mandíbula no sentido horário. Já as alterações dentoalveolares correspondem à extrusão e mesialização dos molares superiores, inclinação vestibular dos incisivos superiores e lingualização dos incisivos inferiores. A ancoragem esquelética foi utilizada para minimizar ou eliminar os efeitos dentoalveolares decorrentes da protração maxilar. O protocolo de protração maxilar ortopédica efetiva apresentou melhor resultado quanto ao avanço maxilar, e a ancoragem esquelética evitou os efeitos dentoalveolares indesejáveis.    

Biografia do Autor

Cristiane Aparecida de Assis Claro, Unitau

Departamento de Odontologia- UNITAU

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Publicado

2016-12-13

Edição

Seção

Revisão de Literatura