Correlação do nível de ansiedade e da qualidade de vida com os sinais e sintomas da disfunção temporomandibular em universitários

Autores

  • Edson Flavio de Sousa UNIFEG
  • Tania Regina Moreira UNIFEG
  • Luiz Henrique Gomes Santos UNIFEG/UFSCAR

Resumo

A disfunção temporomandibular (DTM) refere-se às desordens caracterizadas por dor na ATM ou região próxima e nos músculos da mastigação que podem levar a limitação dos movimentos mandibulares e até cefaleias. Possui várias etiologias, sendo os aspectos psicológicos, como ansiedade, uma delas. Os profissionais de saúde apresentam altos níveis de ansiedade, fato que se inicia nos anos de graduação. O objetivo do estudo foi correlacionar o nível de ansiedade e a qualidade de vida com a avaliação subjetiva da DTM de universitários. Foram aplicados questionários avaliativos em 13 alunos matriculados no último ano de um curso de Fisioterapia. Pelo Índice Anamnésico de Fonseca foi verificado que 92,3% da amostra possuía DTM variando de moderada a severa. Pelo IDATE, todos os indivíduos (100%) possuíam algum nível, moderado ou elevado, de ansiedade. No SF36 a média geral foi de 66,51, onde os domínios mais afetados foram Dor (58,76) e Vitalidade (55,76). O grau de DTM mostrou uma baixa correlação (r= 0,0017; r=0,04) tanto para o IDATE-T quanto para o IDATE-E. O estudo reforçou o que outros afirmaram sobre a relação de universitários apresentarem ansiedade e DTM.  Entretanto apresentaram uma baixa correlação quando analisados estatisticamente.

Biografia do Autor

Edson Flavio de Sousa, UNIFEG

Graduado em Fisioterapia UNIFEG Aluno do programa de aprimoramento em Fisioterapia cardiorrespiratória FMRP-USP

Tania Regina Moreira, UNIFEG

Graduada em Fisioterapia UNIFEG

Luiz Henrique Gomes Santos, UNIFEG/UFSCAR

Coordenador do curso de Fisioterapia UNIFEG Aluno de Doutorado em Fisioterapia UFSCAR

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Publicado

2016-08-18

Edição

Seção

Pesquisas Originais