Efeitos do laser de baixa potência, sob diferentes protocolos, no reparo de feridas cutâneas em ratos

Autores

  • Sônia Sotto-Maior Fortes Garcia Rodrigues Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Bruno Salles Sotto-Maior Universidade Estadual de Campinas
  • Davi Romeiro Aquino Universidade de Taubaté
  • Ana Lia Anbinder Universidade de Taubaté

Resumo

Apesar dos numerosos trabalhos confirmando o potencial biomodulador do laser, os parâmetros e protocolos ideais para sua aplicação ainda não foram bem estabelecidos. O objetivo deste trabalho foi analisar os efeitos do laser de baixa potência, sob diferentes protocolos, na reparação de feridas cutâneas em ratos. Depois de realizadas feridas padronizadas de 8 mm de diâmetro no centro do plano sagital médio no dorso de quarenta ratos, os animais foram divididos em quatro grupos: G1, sem exposição ao laser; G2, exposição ao laser imediatamente após a cirurgia; G3, exposição ao laser conforme G2 e 48h após cirurgia; G4, exposição ao laser idem a G3 e sete dias após a cirurgia. As áreas das feridas foram medidas imediatamente após cirurgia, 48h, sete dias e no décimo dia (sacrifício) utilizando-se programa para análise de imagens. Após o sacrifício, removeram-se as áreas correspondentes às feridas e o tecido ao redor e procedeu-se ao preparo de rotina para confecção de lâminas histológicas. Seis cortes de cada animal foram fotografados e realizou-se contagem de fibroblastos. Para a análise estatística, utilizou-se o teste de Kruskal-Wallis (5%). Em todos os períodos, G1 apresentou a menor área de reparação, evidenciando os efeitos do laser na redução macroscópica das lesões. Os grupos irradiados apresentaram também proliferação de fibroblastos superior ao controle, sendo que o protocolo de duas aplicações resultou no maior número de fibroblastos aos dez dias. Concluiu-se que o laser favoreceu a cicatrização e que o processo foi acelerado nos grupos que receberam mais de uma aplicação.

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Publicado

2009-11-21

Edição

Seção

Pesquisas Originais