Avaliação do transporte mucociliar em traqueias de cobaias tireoidectomizadas quimicamente sensibilizadas e desafiadas à ovoalbumina

Autores/as

  • Thiago Brasileiro de Vasconcelos Universidade Federal do Ceará
  • Klévia Ribeiro de Andrade Centro Universitário Estácio do Ceará
  • Cássio Fortes de Castro Prefeitura de Maracanaú
  • Vasco Pinheiro Diógenes Bastos Centro Universitário Estácio do Ceará

Palabras clave:

transporte mucociliar, asma, hipotireoidismo.

Resumen

O presente estudo foi realizado a fim de mensurar o transporte mucociliar em traquéias de cobaias tireoidectomizadas quimicamente sensibilizadas e desafiadas a ovalbumina. A tireoidectomia foi realizada através da administração de propiltiouracil na água de beber durante um período de seis semanas. Os animais foram sensibilizados ativamente por meio de injeções intraperitoneais de ovoalbumina, sendo utilizados 21 a 50 dias após a sensibilização. No grupo desafiado aconteceram duas sessões sequências de inalação de 15 minutos (1 mg/mL e 5 mg/mL) 24 horas antes dos experimentos. Para isso, os animais foram anestesiados e fixados em decúbito dorsal, injetado dois microlitros de uma solução gelatinosa na traquéia do animal e após 2 minutos, a traqueia foi aberta e foi medido o transporte mucociliar com um paquímetro. No grupo controle as cobaias naive apresentaram um transporte mucociliar de 0,68 ± 0,07 cm, sensibilizado de 0,72 ± 0,12 cm e desafiado de 0,26 ± 0,06 cm (p < 0,01, desafiado vs. naive). No grupo tireoidectomizado os cobaias naive obtiveram um transporte mucociliar de 1,31 ± 0,15 cm, sensibilizado 0,33 ± 0,03 cm e desafiado 0,21 ± 0,03 cm (p < 0,05; desafiado vs. sensibilizado ou naive). Conclui-se que a tireoidectomia química não favoreceu uma interferência no transporte mucociliar dos animais sensibilizados ou desafiados.

Biografía del autor/a

Thiago Brasileiro de Vasconcelos, Universidade Federal do Ceará

Fisioterapeuta. Doutorando em Farmacologia pela Universidade Federal do Ceará.

Klévia Ribeiro de Andrade, Centro Universitário Estácio do Ceará

Fisioterapeuta, graduada pelo Centro Universitário Estácio do Ceará.

Cássio Fortes de Castro, Prefeitura de Maracanaú

Farmacêutico Bioquímico.

Vasco Pinheiro Diógenes Bastos, Centro Universitário Estácio do Ceará

Fisioterapeuta. Doutor em Farmacologia. Docente do Centro Universitário Estácio do Ceará.

Publicado

2015-08-03

Número

Sección

Ciências da Saúde