Condições de trabalho e biossegurança dos profissionais que atuam na área de malacologia no Brasil

Autores/as

  • Maria Eveline de Castro Pereira Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Oswaldo Cruz, Laboratório de Patologia, Rio de Janeiro, RJ
  • Cintia Moraes Borba Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Oswaldo Cruz, Laboratório de Taxonomia, Bioquímica e Bioprospecção de Fungos, Rio de Janeiro, RJ

Palabras clave:

Biossegurança, molusco, riscos ocupacionais.

Resumen

O estudo teve como objetivo conhecer as condições de trabalho e biossegurança de profissionais que atuam na área de Malacologia. Dessa forma foi realizada uma pesquisa de caráter descritivo, correlacional e qualitativa com participantes do XXIV Encontro Brasileiro de Malacologia, organizado pela Sociedade Brasileira de Malacologia em 2015. Os profissionais responderam a um questionário semi-estruturado, com perguntas abertas e fechadas, abrangendo na primeira etapa informações quanto a sua formação e área de formação, e, na segunda etapa questões sobre biossegurança: concepções prévias e capacitação, além dos equipamentos de proteção - coletivo e individual - disponíveis para o desempenho das práticas malacológicas. Os resultados evidenciaram que os profissionais têm uma visão limitada da biossegurança, especialmente entre àqueles que atuam como professores de faculdades, escolas e/ou museus. Esses educadores não possuem condições adequadas de trabalho, e como consequência, não as oferecem aos seus discentes e/ou orientandos, e também não são capazes, em sua maioria, de perceber os riscos relacionados às atividades desenvolvidas no laboratório ou no campo. Concluímos que é necessário oferecer equipamentos de proteção, além de investir em estratégias educativas e participativas contribuindo assim para um aumento da percepção de risco dos envolvidos e consequentemente a geração de um ambiente seguro.

Biografía del autor/a

Maria Eveline de Castro Pereira, Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Oswaldo Cruz, Laboratório de Patologia, Rio de Janeiro, RJ

Doutora em Ciências, do programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz). Mestre em Ciências, do programa de Pós-graduação Stricto Sensu de Ensino de Biociência e Saúde do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). Graduação em Administração de Empresas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1984). Atualmente é Analista de Gestão em Saúde, lotada no Laboratório de Patologia do Instituto Oswaldo Cruz da Fundação Oswaldo Cruz. Membro da Comissão Interna de Biossegurança do IOC/Fiocruz, atuando principalmente com os temas: biossegurança, organismos geneticamente modificados (OGM), capacitação profissional, ensino de biossegurança e biociência, gestão de biossegurança, avaliação de risco, equipamento de proteção. Ludicidade. Estratégias lúdicas de ensino.

Cintia Moraes Borba, Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Oswaldo Cruz, Laboratório de Taxonomia, Bioquímica e Bioprospecção de Fungos, Rio de Janeiro, RJ

Bióloga, Mestre em Biologia Parasitária pela Fundação Oswaldo Cruz (1993) e Doutora em Biologia Parasitária pela Fundação Oswaldo Cruz (2002). Atualmente é Pesquisador Titular do Instituto Oswaldo Cruz/Fiocruz. Tem experiência na área de Micologia, atuando principalmente nos seguintes temas: morfologia, fatores de virulência, modelo experimental para estudos de virulência de fungos. Membro da Comissão Interna de Biossegurança do Instituto Oswaldo Cruz desde 2002, atuando na avaliação e monitoramento dos projetos que envolvem OGMs e seus derivados, na capacitação profissional e gestão de biossegurança

Publicado

2016-12-21

Número

Sección

Ciências da Saúde