GÊNERO DISCURSIVO: O TEXTO TEATRAL NO ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUA ESTRANGEIRA

Autores

  • Eduardo Dias da SILVA Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF) e Núcleo de Estudos Críticos e Avançados em Linguagem da Universidade de Brasília (NECAL/UnB)

Palavras-chave:

Gênero discursivo. Texto teatral. Ensino-aprendizagem de língua estrangeira.

Resumo

neste artigo de metapesquisa qualitativa de modalidade documental interpretativista concebe-se a linguagem como um processo de interação entre sujeitos sócio-historicamente situados, ou seja, uma linguagem que desempenha um papel primordialmente social. Neste pressuposto da linguagem e para se evitar a prática de ensino que tenha como foco meramente as acomodações de trocas linguísticas privilegia-se uma prática da Linguística Aplicada (LA) que busca contribuições para uma possibilidade de mudança no contexto de ensino-aprendizagem de uma Língua Estrangeira (LE). É evidente que a produção de sentidos compreende vários elementos que vão além dos verbais, como olhar, gestos, movimentos faciais e entonação na fala. A essas formas-padrão intrinsecamente relacionadas à vida sociocultural denominam-se gêneros discursivos e sem eles não há comunicação. Assim, consideramos o texto teatral como pertencente ao gênero teatral que comporta o escrito e o dito e é uma modalidade de uso da língua – fala. O texto teatral, por sua vez, enquadra-se, como ponto de partida, no gênero discursivo primário formado nas condições das comunicações verbal e não verbal imediatas e espontâneas. Conforme esse gênero se integra e se transforma em complexo (gênero discursivo secundário) adquire modos diversificados de referenciar os contextos linguisticamente criados na língua para favorecer a fala. Esperamos encorajar o desenvolvimento de outras metapesquisas sobre o texto teatral como mediador de língua estrangeira, buscando formas de fazer com que a teoria alcance a prática e nela se reflita.

Biografia do Autor

Eduardo Dias da SILVA, Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF) e Núcleo de Estudos Críticos e Avançados em Linguagem da Universidade de Brasília (NECAL/UnB)

Mestre em Linguística Aplicada pelo Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução - LET da Universidade de Brasília - UnB (2014), Especialista em Metodologia no Ensino de Língua Portuguesa e Estrangeira pelo Centro Universitário Internacional - UNINTER (2013), licenciado em Letras - Língua Francesa e respectiva literatura pela Universidade de Brasília - UnB (2006). Integrante do Núcleo de Estudos Críticos e Avançados em Linguagem (NECAL/PPGL/UnB) filiado ao Grupo de Pesquisa CNPq em Educação Crítica de Profissionais da Linguagem para além-mar: Políticas linguísticas, Identidades, Multiletramentos e Transculturalidade, membro da Associação Brasileira de Linguística (ABRALIN), da Associação de Linguística Aplicada do Brasil (ALAB) e da Associação de Professores de Francês do Distrito Federal (APFDF). Atualmente, professor de Educação Básica na Secretária de Estado de Educação do Distrito Federal - SEEDF (2014), ministrando aulas de francês língua estrangeira (FLE) no Centro Interescolar de Línguas de Sobradinho - CILSob/DF. Tendo a Didática de Línguas, a Oralidade do FLE, os estudos sobre Gêneros Discursivos, as Teorias Curriculares, os (Multi)Letramentos em ambientes de ensino-aprendizagem, bem como a Formação de Professores como norteadoras das minhas atividades e interesses de pesquisa e ensino em uma perspectiva transdisciplinar em Linguística, Linguística Aplicada (Crítica), Literatura, Educação e ciências afins.

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Publicado

2016-01-29

Edição

Seção

Artigos