Mulher trans negra, política e discurso jornalístico:

uma análise dos discursos sobre Erika Hilton

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DOI:

https://doi.org/10.69609/2176-8625.2024.v30.n4.a3762

Resumo

A proposta deste estudo se dá na intersecção entre política e discurso jornalístico. Um acontecimento histórico aconteceu no primeiro turno do pleito eleitoral brasileiro em 02 de outubro de 2022:  Erika Santos Silva, conhecida como Erika Hilton, mulher trans, negra e ativista dos Direitos Humanos, foi eleita ao cargo de Deputada Federal por São Paulo com 256.903 votos, tornando-se a primeira mulher trans a alcançar esse feito. Assim, o objetivo desta pesquisa visou analisar como os discursos jornalísticos representaram o acontecimento aqui exposto. A presente pesquisa é de natureza qualitativa, sendo escolhidas três notícias como corpus de análise. Como resultados, identificamos discursos que construíram narratividades de protagonismo e legitimidade sobre Erika Hilton como sujeito social e político, dando ênfase à trajetória de vida, de modo que a mesma é representada discursivamente de maneira interseccional, sobretudo por meio de elementos intertextuais.

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Biografia do Autor

Geovane Pereira da SILVA, Universidade Federal do Ceará

Doutorando em Comunicação pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal do Ceará (PPGCOM/UFC). Mestre em Comunicação pela Universidade Federal do Piauí (UFPI) e graduado em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo pela mesma instituição. Membro do Núcleo Estudos e Pesquisas em Estratégias de Comunicação (NEPEC/UFPI), Núcleo de Estudos e Pesquisa em Comunicação, Identidades e Subjetividades (NEPCIS) e do Grupo de Pesquisa Práxis no Jornalismo (PráxisJor).  Interesse pelos estudos sobre mídia e suas usabilidades, principalmente em questões de gênero que envolvam processos comunicacionais, discursos e práticas sociais. 

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Publicado

2024-10-13