VOZES DE MULHERES NEGRAS:

PRÁTICAS DECOLONIAIS NO ENSINO-APRENDIZAGEM DE LITERATURA COM ADOLESCENTES NO CONTEXTO DA SOCIOEDUCAÇÃO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.69609/2176-8625.2025.v31.n2.a3882

Resumo

Articular práticas decoloniais no ensino-aprendizagem de literaturas envolve pensar e atuar a respeito de um outro caminho para reconhecer, lutar, caminhar e multiplicar desde baixo, com atividades político-epistêmicas que desmontam, deslocam e interrompem os universalismos da totalidade, da colonialidade do ser e do saber centrados no norte global. Com esse princípio, este texto objetiva apresentar as potencialidades pedagógicas do trabalho literário com meninas adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas de internação. Como aporte teórico, pautamo-nos nos estudos decoloniais e nos princípios freireanos que destacam a educação como humanização, prática de liberdade, sendo possível propor ações pedagógicas pelo inédito-viável. Os resultados indicam que a práxis decolonial por meio da literatura é transformadora quando as gretas, as fissuras e os gritos atuam em favor da re-existência, da re-humanização e da libertação.

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Biografia do Autor

Grassinete Albuquerque Oliveira, Universidade Federal do Acre - UFAC

Pós-Doutora e Doutora em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela PUC-SP. Professora Permanente dos Programas de Pós-Graduação em Ensino Humanidades e Linguagens – Ppehl-Ufac, do Programa de Pós-Graduação em Educação – PPGE-Ufac e do Programa de Pós- Graduação em Educação na Amazônia – Educanorte. Líder do Grupo de Pesquisa em Educação, Linguagens, Linguística Aplicada e Ensino – ELLAE.

Maria Salete Peixoto Gonçalves, Universidade Federal do Acre – UFAC

Professora da Universidade Federal do Acre - UFAC; Doutora em Educação pela Universidade Tiradentes – UNIT; Especialista em Didática do Ensino Superior pela Faculdade Pio X; Coordenadora do Programa de Atendimento à Meninas Adolescentes em Privação de Liberdade no Centro Socioeducativo Mocinha Magalhães/Rio Branco (CSMM/AC) da UFAC. Líder do Grupo de Pesquisa em Práticas Decoloniais Freireanas – GPPDEF.

Lucas Wendell de Oliveira Barreto, Universidade Tiradentes – UNIT, Aracaju-SE

Historiador licenciado e Mestre em Educação pela Universidade Tiradentes – UNIT (Aracaju-SE); Especialista em Docência e Prática do Ensino de História pela Faculdade Campos Elíseos (São Paulo-SP); Pesqusiador vinculado ao Programa de Atendimento à Meninas Adolescentes em Privação de Liberdade no Centro Socioeducativo Mocinha Magalhães/Rio Branco (CSMM/AC) da Universidade Federal do Acre - UFAC.

Bruna Waleria Souza Aparício, Universidade Federal do Acre – UFAC

Graduanda do Curso de Letras-Inglês, pela Universidade Federal do Acre - UFAC, discente bolsista no Programa de Atendimento à Meninas Adolescentes em Privação de Liberdade no Centro Socioeducativo Mocinha Magalhães/Rio Branco (CSMM/AC).

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Publicado

2025-08-21

Como Citar

Oliveira, G. A., Gonçalves, M. S. P., Barreto, L. W. de O., & Aparício, B. W. S. (2025). VOZES DE MULHERES NEGRAS: : PRÁTICAS DECOLONIAIS NO ENSINO-APRENDIZAGEM DE LITERATURA COM ADOLESCENTES NO CONTEXTO DA SOCIOEDUCAÇÃO. Caminhos Em Linguística Aplicada, 31(2), 262–288. https://doi.org/10.69609/2176-8625.2025.v31.n2.a3882