Aprendendo com a natureza: o mecanismo de captura pelas plantas insetívoras e a polinização
Autores
Adriana Mascarette Labinas
Universidade de Taubaté
Elisa Mitsuko Aoyama
Universidade de Taubaté
Ana Maria Gimenes Corrêa Calil
Universidade de Taubaté
Resumo
Sabe-se que são escassas as atividades lúdicas para o ensino de Ciências nos primeiros anos do
ensino fundamental. Assim, dentro do Projeto de Extensão “Natureza & Criança”, em 2006, com o
objetivo de apresentar uma alternativa para o ensino de botânica nas escolas, um grupo de seis
alunos do curso de Agronomia da Universidade de Taubaté desenvolveu, como parte da
metodologia de trabalho, uma estação sobre polinização e outra sobre o mecanismo de captura de
insetos por Nepenthes sp. Os alunos, com base em dados bibliográficos e em observação de livros
didáticos utilizados nos 2os e 3os anos do ensino fundamental, elaboraram atividades lúdicas sobre os
temas. Para tanto, grupos de 20 crianças foram divididos em duas equipes. De cada equipe era
escolhida uma criança que, vestindo adereços que imitavam abelhas e mamangavas (insetos
polinizadores) disputavam uma corrida entre dois reservatórios, sendo um cheio de pólens (flor) e
outro vazio. Dada a largada, os participantes fantasiados tinham que pegar o maior número de
polens de uma flor, fazê-los fixar na fantasia revestida de fitas de velcro e depositá-los na outra flor.
Terminada a coleta de todos os polens, declarava-se vencedora a equipe que primeiro transferisse
todos os grãos de pólen e visualizassem os frutos escondidos logo abaixo da imitação da flor. O tema
polinização pôde ser abordado, entendido e vivenciado com grande facilidade pelas crianças. Os
mesmos times também foram convidados a brincar de pescaria, cada criança era um pescador, cada
isca era um pequeno
Profa Profa
inseto em origami e cada peixe era uma imitação do Nepenthes SP feito de papel
e bolsas plásticas. Os temas puderam facilmente ser entendidos pelos alunos de um modo muito agradável.