ANÁLISE DO PRÉDIO DA REITORIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA SOB A ÓTICA DA SEMIÓTICA ESPACIAL

Autores

  • Erick Kader CALLEGARO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
  • Noara Bolzan MARTINS Universidade Federal de Santa Maria
  • Carla Callegaro Corrêa KADER Instituto Federal Farroupilha

Palavras-chave:

, Semiótica Espacial. Reitoria. Gramática Sistêmico-Funcional

Resumo

É evidente que não apenas nos comunicamos através do modo verbal da linguagem: criamos significados com os vários contextos sociais que nos engajamos através de outros modos semióticos. Imagens, sons, construções civis são outras possibilidades com potencial para expressar significados que construímos. Para tanto, estudos semióticos foram expandidos por Kress (1998), Kress e Van Leeuween (2006), Ravelli (2006), entre outros, e a noção de texto é estendida, sendo um produto de escolhas sócio-semióticas que expressam sentido. O presente trabalho objetivou analisar o prédio da reitoria do campus da Universidade Federal de Santa Maria, com o intuito de dar possíveis interpretações quanto as escolhas geossemióticas feitas para o edifício em questão. Categorias de análise como Poder, Envolvimento, Contato, Modalidade e Distância Social foram aplicadas, sempre em consonância com as influências do movimento modernista em voga na época da construção da reitoria. O prédio da reitoria é o mais alto, possui janelas somente na sua lateralidade (são espelhadas e/ou protegidas por brises metálicos ou cobogós), disposto numa distância grande da entrada do campus, seu acesso não é frontal e sim lateral e os trajetos que o usuário deve percorrer para entrar no prédio são longos. Essas escolhas refletem as preferências arquitetônicas dos arquitetos modernistas: separação funcional dos espaços, hierarquia funcional e viária, predileção por formas puras, edificações funcionais e sem adornos.

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Publicado

2014-08-01

Edição

Seção

Artigos