A REPRESENTATIVIDADE DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA EM PUBLICIDADE DE SAÚDE E BEM-ESTAR

Autores

  • Miriam Bauab PUZZO Universidade de Taubaté
  • Camila Rodrigues de OLIVEIRA Universidade de Taubaté
  • Emari Andrade de JESUS Universidade de Taubaté

DOI:

https://doi.org/10.69609/2176-8625.2024.v30.n5.a3948

Resumo

O tema desta pesquisa é a representatividade de pessoas com deficiências físicas na publicidade de saúde e bem-estar. O problema que motivou a presente investigação são os estereótipos homogêneos observados nos veículos publicitários. Assim sendo, o objetivo geral é investigar a representatividade de pessoas com deficiência nos veículos publicitários de saúde e bem-estar. A pesquisa está fundamentada teoricamente na proposta dialógica de Bakhtin e o Círculo, dentre outros autores da esfera da comunicação e publicidade. Quanto à metodologia adotada, a análise do corpus parte de uma seleção de caráter qualitativo do tipo pesquisa documental, por meio de mapeamento de imagens em veículos publicitários (redes sociais, sites da área de saúde e bem-estar) de 2019 a 2023, a fim de investigar se há representatividade de pessoas com deficiência. Os resultados apontam a falta de representatividade de pessoas com deficiência física nas imagens verbo-visuais presentes nos veículos midiáticos. Isso comprova nossa hipótese inicial, segundo a qual há falta de representatividade de pessoas com deficiência física nos signos ideológicos presentes nos veículos midiáticos. Tal falta de representatividade traz consequências emocionais e físicas para os deficientes, mostrando o quanto a sociedade ainda caminha lentamente rumo à igualdade e equidade entre todos. Além disso, aponta para a manutenção de estereótipos homogêneos na área da saúde e bem-estar.

Biografia do Autor

Miriam Bauab PUZZO, Universidade de Taubaté

Possui graduação em Letras pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de São José do Rio Preto (1967), graduação em Pedagogia pela Universidade do Vale do Paraíba (1973), mestrado em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo (1997), doutorado em Letras (Teoria Literária e Literatura Comparada) pela Universidade de São Paulo (2004) e pós-doutorado em Linguística na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2008) pelo Programa de Estudos Pós-Graduados em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem. Professora aposentada da graduação na Universidade de Taubaté, é professora do Programa de Mestrado em Linguística Aplicada da Universidade de Taubaté.

Camila Rodrigues de OLIVEIRA, Universidade de Taubaté

Aluna do Mestrado em Linguística Aplicada da Universidade de Taubaté. Graduada em Fisioterapia pela Universidade de Taubaté, docente nessa mesma Instituição no curso Tecnólogo em Estética e Cosmética.

Emari Andrade de JESUS, Universidade de Taubaté

É Professora da Universidade de Taubaté, vinculada ao Instituto Básico de Humanidades, onde atua na graduação e no Programa de Mestrado em Linguística Aplicada. Graduada em Letras pela Universidade de São Paulo, tem mestrado e doutorado em Educação pela FEUSP. É membro do Grupo de Estudos e Pesquisa Produção Escrita e Psicanálise – GEPPEP e do Grupo de Estudos Decoloniais (Unitau).

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Publicado

2024-12-28