PROFICIÊNCIA EM INGLÊS DO PROFESSOR EM FORMAÇÃO:

As vozes de alunos e egressos de um curso de Letras

Autores

Palavras-chave:

Proficiência em língua inglesa, Formação de professores de inglês, Exame de proficiência em inglês

Resumo

Este artigo traz os resultados de um amplo estudo desenvolvido no curso de Licenciatura em Letras (Português/Inglês) de uma universidade pública com o objetivo de investigar o nível de proficiência em inglês esperado de um professor em formação. Neste artigo, são trazidas especificamente as vozes dos discentes e egressos, público selecionado visando: identificar se os participantes estão cientes sobre o nível de proficiência a ser atingido em diferentes etapas da graduação e se a proficiência adquirida ao longo do curso permitiu ao egresso atender as expectativas que o mercado de trabalho exige, além de possíveis reflexões sobre o período da graduação. Esta investigação classifica-se como um estudo de caso qualitativo que utilizou como principal instrumento de coleta o questionário, composto de perguntas abertas e fechadas. Os resultados indicam que os alunos em sua maioria desconhecem o nível de inglês que precisam apresentar tanto no início quanto no fim do curso. Além disso, egressos e discentes apontam para a importância da aplicação de exames de proficiência para analisarem as suas habilidades em diferentes momentos do curso. Os resultados apontam também que, devido ao baixo nível de proficiência que apresentam, os egressos reconhecem a impossibilidade de atuação no ensino. 

Biografia do Autor

Eliana Kobayashi, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo - IFSP

Desenvolveu pesquisa de pós-doutorado na Universidade Federal de São Carlos, na área de avaliação de proficiência em língua inglesa. É mestra e doutora em Linguística Aplicada, pela UNICAMP. É graduada em Comunicação Social, pela UNESP e graduada em Letras, pela Universidade de Mogi das Cruzes. É especialista em Administração e Marketing, pela Universidade de Marília. Coordena o grupo de pesquisa “Avaliação de proficiência em língua estrangeira” (CNPq). Desenvolveu pesquisas com a Universidade de Cambridge (Inglaterra), na área de efeito retroativo de exames internacionais de proficiência (Cambridge ESOL Funded Research Programme, Round Three) e também sobre a avaliação de proficiência em língua inglesa na formação de professores (Cambridge English Funded Research).

Barbara Cristina Gallardo, Universidade do Estado de Mato Grosso - Unemat

É doutora em Linguística Aplicada, pela Unicamp-SP, mestra em Letras, pela UFSC-SC e graduada em Letras (tradutor-Intérprete), pela Ibero-Americana-SP. É professora adjunta na Universidade do Estado de Mato Grosso, desde 2006, atuando nos cursos de graduação e pós-graduação. Coordena o projeto de pesquisa “A dinâmica do ensino na era tecnológica, no Estado de Mato Grosso: contribuições da teoria Ator-Rede” e o Projeto de Residência Pedagógica de línguas estrangeiras. É membra do grupo de pesquisa “Avaliação de proficiência em língua estrangeira” (CNPq). Desenvolve estudos na área de formação de professores de inglês, dentre eles, o de avaliação de proficiência em língua inglesa na formação de professores (Cambridge English Funded Research).

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Publicado

2023-07-24

Edição

Seção

Artigos