Avaliação, Decolonialidade, Inglês língua franca, Translinguagem
Resumo
A avaliação desempenha forte influência no ensino de idiomas, uma vez que critérios e formatos de testes promovem visões de língua e servem de parâmetro para as práticas dos professores. Este texto tem como objetivo olhar para a avaliação no ensino de língua inglesa de forma crítica, identificando a colonialidade (GROSFOGUEL, 2011; MENEZES DE SOUZA, 2019; MIGNOLO, 2000) e as estruturas excludentes desses processos. Pretendo repensar avaliação através de perspectivas pós-estruturalistas de Inglês Língua Franca (DUBOC; SIQUEIRA, 2020; JORDÃO; MARQUES, 2018; SIQUEIRA, 2018), Translinguagem (CANAGARAJAH, 2013; GARCÍA; WEI, 2014) e Letramento Crítico (MONTE MÓR, 2018; MENEZES DE SOUZA, 2011a; 2011b; JORDÃO, 2014ª), na tentativa de vislumbrar outros olhares que contemplem uma formação linguística menos opressora/hierárquica, bem como mais condizente com perspectivas discursivas de construção de sentidos, diversidade e pluralidade.
Biografia do Autor
Camila HAUS, Universidade Federal do Paraná
Doutoranda em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal do Paraná (UFPR)