ESTUDO DA CONTAMINAÇÃO MICROBIOLÓGICA EM EQUIPAMENTOS RADIOGRÁFICOS

Autores

  • Francine Cristina da Silva Departamento de Odontologia da Universidade de Taubaté
  • Mônica Cristina Camargo Antoniazzi Departamento de Odontologia da Universidade de Taubaté
  • Luciano Pereira Rosa Departamento de Odontologia da Universidade de Taubaté
  • Antônio Olavo Cardoso Jorge Departamento de Odontologia da Universidade de Taubaté

Resumo

A transmissão de doenças infecciosas é possível em radiologia odontológica por decorrência da contaminação dos equipamentos radiográficos e do material para tomada e processamento das radiografias intrabucais que, a todo momento, podem contaminar as mãos do operador e os locais por ele tocados. A presente pesquisa teve por objetivo verificar a contaminação nas áreas de maior contato entre operadores e equipamentos radiográficos (que foram subdivididos em locais suspeitos de maior contaminação) utilizados nas clínicas do Departamento de Odontologia da UNITAU. Trezentos e vinte e cinco amostras de locais diferentes de dezessete equipamentos foram coletadas após procedimentos rotineiros de atendimento a pacientes na clínica, utilizando placas Rodac e de Petri com os meios de cultura ágar Sabouraud Dextrose com cloranfenicol, Mitis Salivarius Bacitracina sacarose, ágar Mac Conkey, ágar salgado e ágar sangue, com o objetivo de identificar diferentes microrganismos. Os resultados comprovaram que os equipamentos radiográficos são igualmente contaminados, apresentando índices de 50%, em média, de contaminação microbiológica, e que a contaminação foi diferente entre os grupos de microrganismos. O maior índice de contaminação foi por Staphylococcus (50%), o menor índice por Bacilos Gram negativos (6%). Leveduras do gênero Candida e Estreptococos do grupo mutans apresentaram contaminações equivalentes (30%).

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Seção

Ciências da Saúde