Conhecimento empírico versus conhecimento científico e análise fitoquímica de espécies medicinais cultivadas por uma associação de Santo Ângelo, Rio Grande do Sul

Autores

  • Daline Taís Holz
  • Cleusa Vogel-Ely
  • Nilvane T. Ghellar Müller
  • Daniel Fasolo

Resumo

A pesquisa objetivou diagnosticar a utilização popular de plantas medicinais cultivadas pela APLAME (Associação de produtores de plantas medicinais e essências de Santo Ângelo/RS) e analisar fitoquimicamente algumas espécies cultivadas pela associação. Para tal, foram realizadas entrevistas fechadas e semi-formuladas com os associados da APLAME, a fim de evidenciar se o uso das plantas medicinais mencionado nas entrevistas corroborava com a literatura específica. Em paralelo com as entrevistas foram desenvolvidas as análises fitoquímicas da massa foliar da Melissa officinalis L., Mikania glomerata S., Equisetum hiemale L. além das folhas e frutos da Lavandula dentata L. Verificou-se que maior parte dos amostrados (92,31%) faz uso das plantas cultivadas quando apresenta algum sintoma patológico, porém não as utilizam por um período muito prolongado. Em análise fitoquímica constatou-se a presença de óleos voláteis, flavonoides, glicosídeos cardiotônicos, cumarinas, saponinas, taninos e antraquinonas. Os únicos metabólitos que não foram encontrados em nenhuma das quatro espécies envolvidas no estudo foram alcaloides e heterosídeos cianogenéticos. As espécies medicinais cultivadas pela APLAME apresentam um número representativo de metabólitos secundários. Palavras-chave: Conhecimento popular; conhecimento científico; metabólitos secundários.

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Publicado

2013-07-03

Edição

Seção

Ciências da Natureza