Desenvolvimento de Enterolobium contortisiliquumVell. Morong em diferentes substratos alternativos

Autores

  • Lucas Kennedy Silva Lima Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
  • Maria da Conceição Freitas Moura Universidade federal do Ceará
  • Camila Castro Santos Universidade Federal do Ceará
  • Alek Sandro Dutra Universidade Federal do Ceará
  • Karla Pollyanna de Carvalho Nascimento universidade Federal do Ceará

Palavras-chave:

Alelopatia. Reflorestamento. Resíduos orgânicos. Tamboril

Resumo

A produção de mudas de qualidade está entre os principais fatores para obtenção de sucesso na recuperação de áreas degradadas, no entanto estudos específicos para determinadas espécies ainda são escasso. Diante disto, este trabalho teve por objetivo avaliar o desenvolvimento de mudas de Enterolobium contortisiliquum utilizando resíduos de origem animal e vegetal em diferentes proporções. O trabalho foi desenvolvido no CCA da Universidade Federal do Ceará, sob condição de ambiente telado. Para constituição dos substratos foram utilizados o esterco bovino, esterco ovino, húmus de minhoca, resíduo do processo de torrefação do café e solo, testados nas proporções de 2:1; 1:1; 1:2 e 1:3 (Solo e adubo orgânico). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, consistindo de 13 tratamentos e cinco repetições. Como resultados foi observado que a germinação foi reduzida no tratamento com resíduo de café, em função da presença de substâncias alelopáticas. De forma geral as variáveis foram superiores quando utilizado o esterco de ovino e bovino provavelmente em função do fornecimento das condições físicas e químicas ideais para o desenvolvimento do tamboril. Os adubos orgânicos recomendados para produção de mudas de tamboril são o esterco de ovino e bovino na proporção de 2:1.

Biografia do Autor

Lucas Kennedy Silva Lima, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

Graduado em Ciências Agrárias (Licenciatura Plena), pela Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências Humanas Sociais e Agrárias (Campus III), Bananeiras-PB (2012). Mestre em Agronomia/Fitotecnia pela Universidade Federal do Ceará, Campus do Pici, Fortaleza - CE, atuando na área de manejo de grandes culturas (2014) e atualmente é Doutorando do Programa de Pós Graduação em Ciências Agrárias, pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Campus de Cruz das Almas - BA.

Maria da Conceição Freitas Moura, Universidade federal do Ceará

Graduada em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido (2007), especialista em Geografia e Gestão Ambiental pela Faculdades Integradas de Patos (PIF - 2010), mestre em Fitotecnia (Universidade Federal Rural do Semi-Árido - 2012). Atualmente é doutoranda em Fitotecnia pela Universidade Federal do Ceará.

Camila Castro Santos, Universidade Federal do Ceará

Estudante de Agronomia pela Universidade federal do Ceará

Alek Sandro Dutra, Universidade Federal do Ceará

Professor Adjunto IV da Universidade Federal do Ceará

Karla Pollyanna de Carvalho Nascimento, universidade Federal do Ceará

Doutora em Agronomia/Fitotecnia pela Universidade Federal do Ceará

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Publicado

2016-11-20

Edição

Seção

Ciências da Natureza