Non- flying small mammals survey at the mouth of the Doce River, southeastern Brazil

Autores

  • Helder José Pesquisador independente
  • Alessandra Mendonça Ferreira Independent researcher
  • Andrine da Silva Fernandes Independent researcher
  • Ângela Maria Zava Independent researcher
  • Bianca Menezes Lima Independent researcher
  • Fabricio Iglesias Valente Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural - INCAPER
  • Fernando Lauss Independent researcher
  • Gustavo Giacomin Independent researcher
  • Iasmin Macedo Instituto Últimos Refúgios
  • Lais Falcheto Caliman Independent researcher
  • Mateus Cruz Loss Programa de Pós Graduação em Ciências Biológicas (Biologia Animal) - UFES

Resumo

A fauna  de pequenos mamíferos no norte do estado do Espírito Santo (ES) não é bem conhecida e nenhum estudo foi realizado na área da foz  do rio Doce. O rio Doce corre através da região norte do estado do ES, sudeste do Brasil, uma área que falta conhecimentos sobre a fauna de pequenos mamíferos. Apresentamos nesse trabalho informações obtidas durante 25 anos de estudos intermitentes sobre pequenos mamíferos, no lado norte e no lado sul do rio Doce. As amostragens foram feitas em cinco fragnentos de Restinga, na Floresta National dos Goytacazes (FLONA) e em duas plantações sombreadas de cacau. Armadilhas do tipo gaiola, do tipo Sherman e pitfalls suspensos foram usados para a captura dos pequenos mamíferos. Quatro ordens, 8 famílias e 15 espécies foram registradas. O marsupial Didelphis aurita foi destacadamente a espécie mais comum.Um espécime da ordem Lafomorpha (Sylvilagus tapetillus) e um da ordem Primates (Callithrix geoffroyi) foram também capturados. A similaridade entre a Floresta Nacional dos Goytacazes e os fragmentos de Restinga alcançou 46%, enquanto a plantação de cacau na área D mostrou baixos níveis de similaridade (8% e 29%), quando comparada com as áreas preservadas (fragmentos de Restinga e FLONA). Baixa riqueza de roedores foi observada com a possibilidade de algumas espécies estarem localmente extintas por perda de habitat e fragmentação.

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Publicado

2023-03-28

Edição

Seção

Ecologia