Uso de resíduos de alambique, fertilização orgânica e mineral nos rendimentos agrícola e de aguardente em cana-de-açúcar, primeira soqueira

Resumo

Avaliou-se o uso de resíduo de alambique, fertilização orgânica e mineral nos rendimentos agrícola e aguardente teórica em cana de primeira soca. O experimento foi instalado em Agosto de 2003, no Município de Perdões – MG, num Latossolo Vermelho Amarelo distrófico. Utilizou-se o DBC, com 9 tratamentos e 4 repetições, a saber: Calagem + fosfato reativo + adubação química; Fosfato reativo + adubação química; Calagem + adubação química; Calagem+ fosfato reativo + adubação química + esterco de curral; Calagem+ fosfato reativo + esterco de curral; Calagem+ fosfato reativo + adubação química + esterco de galinha; Calagem+ fosfato reativo + esterco de galinha; Calagem+ fosfato reativo adubação química + bagaço de cana; Calagem+ fosfato reativo + bagaço de cana. A adubação foi aplicada nas seguintes doses: esterco de curral, 30 t. ha-1; esterco de galinha, 3,5 t ha-1; bagaço, 24 t. ha-1; fosfato reativo, 400 kg. ha-1 e 120 kg. ha-1 de K2O e P2O5, todos aplicados na entre linha de cana. O calcário foi aplicado na dose de 2,5 t. ha-1, por ocasião do plantio. Utilizou-se a variedade SP 79 1011. Conclui-se que o esterco de curral foi a única fonte orgânica capaz de substituir a adubação química de soqueira; o bagaço de cana, quando usado como fonte orgânica, deve ser complementado com a adubação química; não houve efeito dos adubos orgânicos, associados ou não com a adubação química nas principais características da cana; a Calagem e a fosfatagem, não influenciaram os rendimentos de colmos e de aguardente teórica da cana-de-açúcar.