Associação entre a exposição materna a poluentes do ar e baixo peso ao nascer

Autores

  • Lígia Nakazato Universidade de Taubaté - UNITAU
  • Priscilia Camargo Carvalho Universidade de Taubaté, Departamento de Medicina
  • Luiz Fernando Costa Nascimento Universidade de Taubaté, Departamento de Medicina

Palavras-chave:

poluição do ar, baixo peso ao nascer, material particulado.

Resumo

Os efeitos da poluição do ar sobre desfechos relacionados com a gravidez têm sido considerados em alguns estudos. Entre esses desfechos está o baixo peso ao nascer. O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre a exposição materna a poluentes do ar e o baixo peso ao nascer em Ribeirão Preto – SP, nos anos 2009 e 2010. Trata-se de estudo ecológico de séries temporais com dados obtidos do SINASC (Sistema de Informação em Nascidos Vivos, Ministério da Saúde, Brasil) relativos a todos os nascidos de mães residentes em Ribeirão Preto nos anos de 2009 e 2010. Foram estimadas as prevalências de baixo peso ao nascer conforme características do recém-nascido, da mãe e do parto. Os poluentes estudados foram PM10, O3, NO2 e NO. Para identificar o risco de nascimento de baixo peso foi utilizado o modelo aditivo generalizado da regressão de Poisson com defasagem de 30, 60 e 90 dias considerando dados acumulados e com todos os poluentes analisados em conjunto. Não houve associação entre a exposição materna a poluentes do ar e o baixo peso necessitando de outros estudos para essa identificação. O fato de não conseguir identificar o papel da exposição e baixo peso pode ser devido às boas práticas no atendimento à gestante no pré-natal.

 

Biografia do Autor

Lígia Nakazato, Universidade de Taubaté - UNITAU

Departamento de Medicina - Unitau.

Priscilia Camargo Carvalho, Universidade de Taubaté, Departamento de Medicina

Departamento de Medicina - Unitau.

Luiz Fernando Costa Nascimento, Universidade de Taubaté, Departamento de Medicina

Departamento de Medicina - Unitau.

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Publicado

2015-08-03

Edição

Seção

Ciências da Saúde