Diagnóstico situacional das condições ambientais nos três bairros de maior incidência para leishmaniose visceral em Araguaína, Tocantins
Palavras-chave:
saúde e ambiente, Leishmaniose Visceral Canina, condições ambientais.Resumo
A organização mundial de saúde (OMS) estima que 300 milhões de pessoas estejam em risco de contrair leishmaniose, com cerca de dois milhões de casos novos por ano, sendo incluída como uma das principais endemias mundiais. No estado do Tocantins, devido ao desenvolvimento do Estado e a construção da cidade de Palmas, atividades relacionadas ao desmatamento, a criação de animais domésticos nos quintais, a presença de animais domésticos nas ruas, a invasão das florestas pelo perímetro urbano, a migração da população rural para o ambiente urbano, bem como a falta de estrutura sanitária das cidades, propiciaram a urbanização do vetor e a propagação da doença. O objetivo do trabalho foi caracterizar aspectos ambientais que podem estar favorecendo a multiplicação de criadouros para o vetor da leishmaniose visceral em três bairros (nova Araguaína, Araguaína sul e setor Maracanã) da cidade de Araguaína. Como resultado, os impactos ambientais (Antrópicos, Físicos e Biológicos) identificados através do método ADHOC, nos demonstraram que a falta de estrutura higiênica sanitária dos bairros estudados, bem como seus perfis ambientais possuem todas as condições necessárias para o aumento da incidência da leishmaniose visceral.