Uso de substâncias alternativas no controle do fungo Oidium ambrosaie no quiabeiro
Palavras-chave:
Oleos esseciais, produção orgânica, manejo sustentavel.Resumo
O quiabo Abelmoschus esculentus L. é fortemente parasitado pelo fungo Oidium ambrosiae. Os principais sintomas da doença são a presença de áreas irregulares esbranquiçadas que surgem ao longo das nervuras primárias. O controle desse patógeno é realizado por meio de fungicidas sistêmicos, que resultam em problemas como o favorecimento de resistência do patógeno, contaminação direta do alimento, produtor e ambiente. Assim, o presente trabalho foi desenvolvido com objetivo de determinar o potencial do óleo de nim e dos óleos essenciais de alecrim, citronela, cravo, canela e lemongrass no controle desse fungo. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 6 x 6, constituído por seis substâncias (óleos de nim, alecrim, citronela, cravo, canela e capim-limão) em seis concentrações (0, 10, 20, 40, 80 e 160 µL), com três repetições por tratamento. Foram realizadas a avaliação da incidência e severidade da doença após a realização dos tratamentos com os óleos essenciais. As plantas receberam cinco aplicações das substâncias nas referidas concentrações, sendo o intervalo de aplicação de 10 dias. Os óleos de cravo, canela e lemongrass em doses superiores a 20 µL apresentaram ação fungicida sobre o fungo, embora esses resultados sejam pouco satisfatórios para aplicação em programas de manejo integrado dessa doença.