Comparação de métodos para avaliar o teor de água em sementes de paricá (Schizolobium parahyba)

Autores

  • Ariana Veras de Araújo Universidade Federal do Ceará
  • Monalisa Alves Diniz da Silva Camargo Pinto Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UFRPE/UAST)
  • André Pereira Freire Ferraz Universidade Federal Rural de Pernambuco/Recife
  • Ana Carla Vieira de Brito Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UFRPE/UAST)

Palavras-chave:

impermeabilidade tegumentar, métodos de estufa, recipientes.

Resumo

O teor de água é um fator imprescindível quanto à manutenção do potencial fisiológico das sementes, influenciando todas as etapas do processo de tecnologia de sementes. Objetivou-se avaliar o procedimento mais eficaz quanto a determinação do teor de água em sementes de paricá (Schizolobium parahyba (Vell) Blake). Inicialmente, as sementes foram submetidas à pré-tratamentos que facilitassem a perda de água (escarificação manual, corte ao meio e moagem, além do emprego de sementes íntegras), com acondicionamento em latas de alumínio e envoltórios de papel alumínio, seguida da submissão independente a diferentes temperaturas de secagem em estufa sem circulação de ar (103, 105 e 130 ºC, por 17, 24 e 2 horas, respectivamente), constituindo três experimentos distintos, conduzidos em delineamento inteiramente casualizado em arranjo fatorial 4 x 2 (quatro pré-tratamentos e dois recipientes) com quatro repetições de 10 sementes. Os métodos mais adequados para a determinação do teor de água das sementes foram o corte ao meio quando acondicionadas em latas de alumínio (8,48%), e a moagem (8,02%) com a utilização dos envoltórios de papel alumínio a 105 ºC por 24 horas, respectivamente. Quanto ao método da estufa a 103 oC por 17 horas não houve diferença significativa entre os pré-tratamentos e os recipientes utilizados. A 130 ºC por 2 horas constatou-se que a moagem é o melhor pré-tratamento para aferir o teor de água (7,40%) com o uso de latas. O corte e a moagem foram os melhores pré-tratamentos para a determinação do teor de água de sementes de S. parahyba.

Biografia do Autor

Ariana Veras de Araújo, Universidade Federal do Ceará

Mestre em Produção Vegetal pela Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UFRPE/UAST) e Doutoranda em Agronomia/Fitotecnia da Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza/CE.

Monalisa Alves Diniz da Silva Camargo Pinto, Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UFRPE/UAST)

Professora Doutora Adjunta I do Curso de Agronomia da Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UFRPE/UAST), Serra Talhada/PE.

André Pereira Freire Ferraz, Universidade Federal Rural de Pernambuco/Recife

Doutorando em Zootecnia da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Recife/PE.

Ana Carla Vieira de Brito, Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UFRPE/UAST)

Graduanda em Engenharia Agronômica da Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UFRPE/UAST), Serra Talhada/PE.

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Publicado

2016-12-21

Edição

Seção

Ciências da Natureza