Efeito agudo e crônico da prática do CrossFit sobre a glicemia, frequência cardíaca e percepção subjetiva de esforço

Autores

Palavras-chave:

Treinamento físico, Exercício agudo, Fisiologia cardiovascular.

Resumo

O número de doenças crônico-degenerativas vem aumentando ao redor do mundo. Isto se deve ao maior nível de sedentarismo vivenciado atualmente. Este quadro levou à queda na qualidade de vida, bem como no aumento de complicações relacionadas à saúde.  Com o aumento da busca pela saúde e qualidade de vida, o número de praticantes do exercício físico vem aumentando exponencialmente ao redor do mundo. Dentre os diversos tipos de exercício físico, o CrossFit (CF) vem ganhando popularidade e destacando-se. O CF visa melhorar o condicionamento físico através de um programa de treinamento composto primordialmente por movimentos funcionais, possuindo como característica a alta sobrecarga de treinamento (volume e intensidade). Infelizmente pouco se sabe sobre seus efeitos fisiológicos agudos e crônicos. Portanto, o objetivo do presente estudo foi analisar as respostas fisiológicas bem como as adaptações crônicas vivenciadas por praticantes do CF. Para tanto foram selecionados 8 indivíduos, sendo 4 de sexo masculino e 4 do sexo feminino, praticantes do CF. Os indivíduos foram avaliados (glicemia, frequência cardíaca e percepção subjetiva de esforço) pré e pós 15 semanas de treinamento. Como principais resultados notou-se que após 15 semanas de treinamento ocorreu aumento na glicemia e redução na FC  aferida imediatamente pós sessão de CF. Quanto à percepção subjetiva de esforço, não houve diferença pré e pós o período de treinamento. Assim, concluímos que o CF foi capaz de promover adaptações fisiológicas significativas e necessárias para que seus praticantes possam suportar a alta sobrecarga inerente a esta modalidade de exercício físico.

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Biografia do Autor

Enzo Augusto Lopes Marchioli, FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA ACM DE SOROCABA

Membro do Centro de Estudos em Fisiologia e Metabolismo do Exercício (FEFISO);

Fábio Gianolla, FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA ACM DE SOROCABA

Docente da Faculdade de Educação Física da ACM de Sorocaba (FEFISO);

Membro do Centro de Estudos em Fisiologia e Metabolismo do Exercício (FEFISO);

Luíz Francisco Killian, FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA ACM DE SOROCABA

Membro do Centro de Estudos em Fisiologia e Metabolismo do Exercício (FEFISO);

Nádia Regina Vieira Lopes Marchioli, FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA ACM DE SOROCABA

Membro do Centro de Estudos em Fisiologia e Metabolismo do Exercício (FEFISO);

Otávio Augusto Soares Machado, FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA ACM DE SOROCABA

Docente da Faculdade de Educação Física da ACM de Sorocaba (FEFISO);

Coordenador do curso de Pós Graduação em Musculação e Personal Trainer (FEFISO);

Coordenador do Centro de Estudos em Fisiologia e Metabolismo do Exercício (FEFISO);

Coordenador do departamento de fisiologia e avaliação física da Maple Tree Cancer Alliance Brasil;

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Publicado

2020-10-20

Edição

Seção

Desenvolvimento do Esporte