Adaptabilidade e estabilidade fenotípica de genótipos de arroz irrigado para o Estado de São Paulo
Resumo
A avaliação da adaptabilidade das linhagens e sua estabilidade de produção têm sido importantes na indicação regionalizada de cultivares. Assim, nesse contexto, o presente trabalho teve por objetivo avaliar o comportamento adaptativo de genótipos de arroz, testados na safra 2003/2004, no Estado de São Paulo pelo método AMMI. Os experimentos foram conduzidos em cinco ambientes: Mococa, Pindamonhangaba1, Sapucaia, Paraiquera-Açú e Pindamonhangaba2. Foram avaliados 14 genótipos de arroz, em delineamento de blocos completos casualizados com quatro repetições. O padrão significativo das interações GxA foi captado pelo terceiro eixo principal de interação, o qual explicou 94,6% da SQGA. O ambiente Mococa pode ser classificado como ambiente de interação positiva onde a maioria dos genótipos apresenta bom desempenho produtivo. Quanto à estabilidade de comportamento os genótipos EPAGRI 109, SCSBRS 113 e IAC 1817 destacaram-se com menores interações com os ambientes. A linhagem IAC 1817 foi relativamente a mais produtiva. Esses genótipos apresentam boa previsibilidade, produtividade satisfatória e ampla adaptação. Conclui-se que a recomendação desses genótipos de arroz deve ser extrapolada ao maior número de ambientes possíveis. Dessa forma, a recomendação desses genótipos deve ser feita para áreas que possuam as mesmas condições edafoclimáticas no estado de São Paulo que as utilizadas no presente estudo.Downloads
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Ciências da Natureza