Estudo comparativo entre alongamentos passivo e por inibição ativa com relação ao ganho de flexibilidade
Abstract
Mesmo diante dos muitos estudos realizados sobre as técnicas de alongamento, ainda não existe um consenso na literatura quanto à melhor técnica empregada para aquisição de flexibilidade. Baseado nisso, o presente estudo objetivou comparar os métodos de alongamento passivo e por inibição ativa (contração–relaxamento), com o intuito de observar a eficácia no ganho de flexibilidade. Foi utilizada uma amostra de 30 voluntários, de ambos os sexos, de nível universitário, divididos em 3 grupos constituídos de 10 voluntários. O primeiro grupo (grupo A) realizou alongamento passivo, o segundo (grupo B), alongamento por inibição ativa e o terceiro (grupo C) serviu como grupo controle. Os grupos A e B realizaram os alongamentos durante 30 segundos, por um período de 5 semanas, 3 vezes por semana com 5 repetições em cada membro. O grupo C apenas foi avaliado no início e após o período de 5 semanas. Todos os grupos foram avaliados quanto à amplitude de movimento de flexão da articulação coxo-femoral com o joelho em extensão completa através da técnica de goniometria. Para análise estatística, foram utilizados os testes de ANOVA e post hoc de Tukey, visando à validação dos dados. Observou-se que as técnicas de alongamento passivo e por inibição ativa (contração–relaxamento), possuem diferença significativa (p < 0,05) no ganho de flexibilidade nos músculos ísquio tibiais, quando comparadas ao grupo controle. Entretanto, quando comparados os métodos de alongamento passivo e por inibição ativa (contração–relaxamento) constatou-se que não há diferença estatística significativa entre os dois.Downloads
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Desenvolvimento do Esporte