Óleos essenciais e eugenol no controle in vitro de fungos fitopatogênicos de pós-colheita
Keywords:
Fitopatógenos, Compostos bioativos, Fungicida, Extratos naturais, Controle alternativoAbstract
Tendo em vista que óleos essenciais de plantas podem possuir bioativos com ação antifúngica, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito desses compostos sobre crescimento micelial e esporulação in vitro de fungos fitopatogênicos de pós-colheita. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado, com três repetições, e os tratamentos, aplicados em Alternaria solani, Alternaria sp., Aspergillus niger, Botrytis cinerea, Colletotrichum gloeosporioides, Fusarium roseum, Fusarium sp., Lasiodiplodia theobromae, Monilinia fructicola e Sclerotinia sclerotiorum, foram: DMSO (controle negativo); óleos essenciais de citronela (Cymbopogon winterianus), de orégano (Origanum vulgare) e melaleuca (Melaleuca alternifolia); eugenol, obtida do cravo-da-índia (Syzygium aromaticum) e Captan® (controle positivo). Inóculos dos fungos foram estriados em placas de Petri contendo meio batata dextrose ágar (BDA), com auxílio de swab estéril. No centro de cada placa foi adicionado um disco estéril, com 5 µL dos tratamentos. As placas foram incubadas a 28±2°C em estufa, e, posteriormente, foi realizada a medição dos halos de inibição com auxílio de paquímetro digital e contagem de unidades formadoras de colônia (UFC). Os dados de halos de inibição foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste Tukey (5%). Os principais resultados, considerando diferenças significativas entre médias de halos, foram: eugenol melhor ação em sete fungos; citronela e orégano em três fungos; Captan® em apenas um. Quanto à esporulação, o óleo de citronela, se destacou, afetando o desenvolvimento de cinco fungos. Conclui-se que os óleos essenciais e o eugenol possuem potencial para o controle de fungos em pós-colheita.