USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NA MICROBACIA DO ITAIM, TAUBATÉ, SP
Abstract
Ocupar um espaço ou lugar significa deixar marcas que podem ser positivas ou negativas tanto ao homem quanto ao meio ambiente. O crescimento populacional do planeta vem pressionando uma ocupação do solo rápida e aleatória, olvidando que a urbanização cresce em sentindo ao campo justaposto as paisagens. A ocupação aleatória gera problemas de erosão e assoreamento de rios, além disso, acentua a dicotomia entre campo e cidade. Objetivamente abordar o problema, selecionou-se a bacia do Itaim, Taubaté, SP, para efetuar levantamentos que comprovem que a malha urbana tem gerado impactos e comprometido as áreas rurais em bacias hidrográficas. A bacia do Itaim apresenta uma área de 58,9Km2 e ocupa uma posição crítica entre a malha urbana do município de Taubaté e o restante da bacia do Una, única possibilidade de crescimento futuro do município. Sua atual situação no que tange à conservação do solo é precária, pois além da malha urbana encontra-se no local: gasoduto, estradas rurais, aterro sanitário, pista de pouso e decolagem, leito abandonado de ferrovia, linhas de transmissão de energia elétrica, monocultura, pecuária extensiva, etc. Com base no estado atual de degradação da bacia do Itaim devido à ocupação indevida do solo tanto no aspecto rural como urbano, foi feito o levantamento histórico da respectiva ocupação e constatou-se que dentre todos agentes impactantes na bacia o de maior relevância é a malha urbana. Com base nos resultados obtidos, sugere-se que o poder público municipal deve ter em mente o redirecionamento do crescimento da malha urbana na bacia do Itaim, propondo medidas atenuantes às áreas já degradadas e criando condições para um crescimento sustentável, caso contrário, conseqüências como, erosão de estradas, assoreamentos de rios e enchentes continuarão a fazer parte do cotidiano da bacia do Itaim.Downloads
Issue
Section
Ciências da Natureza