Densidade de plântulas e jovens de espécies nativas de Floresta Atlântica em áreas com e sem o pinheiro americano (Pinus elliottii)

Autores/as

  • Júlio Cesar VOLTOLINI Universidade de Taubaté
  • Lígia ZANCO Universidade de Taubaté

Resumen

Espécies exóticas são consideradas uma das principais causas da perda de diversidade no mundo. Estima-se que o impacto dessas espécies custe centenas de bilhões de dólares as nossas economias cada ano. O pinheiro americano (Pinus elliottii) é um exemplo de invasor de áreas degradas abertas ou áreas naturalmente ocupadas por vegetação herbácea ou arbustiva. O objetivo deste estudo foi comparar o número de plântulas e plantas jovens nativas da Floresta Atlântica em áreas com o pinheiro americano, outra área com a remoção dos pinheiros dois anos atrás e uma área de Floresta Atlântica e também testar se existia associação entre a espessura da serrapilheira e o número de plântulas e jovens de espécies nativas. Nós utilizamos 30 parcelas (1m x 1m) distantes 10m nas três áreas e estimamos a espessura da serrapilheira e o número de plântulas e jovens. A. espessura da serrapilheira na área com pinheiros foi maior nos dois meses de estudo. A densidade de plântulas na área com pinheiros foi maior, mas em setembro caiu significativamente, enquanto que os valores das outras duas áreas aumentaram em relação ao mês anterior. Ocorreu uma associação negativa entre a espessura da serrapilheira e a densidade de plântulas na área com pinheiros. Concluímos que a espécie Pinus elliottii tem um impacto negativo sobre as espécies nativas que colonizam a sua área. Palavras-chave: Contaminação biológica, espécies exóticas, Pinus, sucessão florestal, Floresta Atlântica.

Número

Sección

Ciências da Natureza