Efeitos de um programa de reabilitação pulmonar em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)
Resumen
Pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) apresentam limitação ao exercício físico, redução da força dos músculos respiratórios e anormalidades ventilatórias. Programas de reabilitação pulmonar (PRP) objetivam aliviar os sintomas e otimizar a função desses pacientes. O objetivo desse estudo foi verificar a tolerância ao exercício físico, a força muscular inspiratória (PImax) e expiratória (PEmax), o pico de fluxo expiratório (PF) e o comportamento da sensação de dispnéia após um PRP em pacientes com DPOC. Dez pacientes com diagnóstico clínico e espirométrico de DPOC, com média de VEF1 de 34,90±11,15% do previsto, e de idade de 68,60±8,11, foram submetidos a um PRP consistindo de um treinamento em cicloergômetro, exercícios com halteres para membros superiores e treinamento muscular inspiratório (TMI) por meio do Threshold. O PRP teve duração de 8 semanas com sessões duas vezes semanais. No pré e pós tratamento foram mensuradas as variáveis espirométricas, PImax, PEmax, PF e teste de caminhada de seis minutos (TC6), no qual foram monitorizadas a saturação periférica de oxigênio, freqüência cardíaca e sensação de dispnéia, em repouso e a cada dois minutos. Para análise estatística utilizouse o teste de Wilcoxon, com p=0,05. Constatou-se aumento significativo da PImax (de -54,2±13,4 para - 73,2±18,8 cmH2O) e da distância percorrida no TC6 (de 301,1±168,9 para 363,1±139,7 metros). Conclui-se que esse PRP pode aumentar a tolerância ao exercício físico, demonstrado pelo aumento da distância percorrida no TC6, e aumentar a força muscular respiratória nesses pacientes com DPOC.Descargas
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Sección
Ciências da Saúde