Estrutura populacional de Glossophaga soricina (Pallas, 1766) (Mammalia, Chiroptera, Glossophaginae) em abrigo antrópico

Autores/as

  • Paloma Joana Albuquerque de Oliveira Universidade Federal da Paraíba
  • Luiz Carlos Serramo Lopez Universidade Federal da Paraíba

Palabras clave:

Morcego nectarívoro, Índice de Condição Corporal, Biologia populacional

Resumen

Os Microchiroptera verdadeiramente nectarívoros pertencem à subfamília Glossophaginae (Phyllostomidae), sendo Glossophaga soricina  a espécie mais comum, amplamente distribuída no Neotrópico e associada a abrigos antrópicos. Este estudo teve por objetivo conhecer a estrutura populacional de G. soricina a partir de uma população situada em abrigo antrópico. A coleta de dados foi realizada próximo a três abrigos antrópicos situados na Reserva Biológica Guaribas durante um ano (Outubro/2012 a Setembro/2013). Os morcegos capturados foram pesados, mensurados quanto ao comprimento do antebraço e separados em relação ao sexo, idade e condição reprodutiva. Foram capturados 441 indivíduos, sendo 214 fêmeas (22 grávidas) e 227 machos, não havendo diferença significativa na proporção sexual total e mensal (1 fêmea:1 macho). Fêmeas foram significativamente maiores e mais pesadas que os machos. As fêmeas apresentaram apenas um pico reprodutivo e logo após a este período ocorreram às fêmeas lactantes e os jovens. Foi encontrada diferença significativa entre o Índice de Condição Corporal (ICC) entre os sexos, favorecendo as fêmeas. Para os machos, os escrotados apresentaram ICC significativamente maior que os não escrotados. 

Biografía del autor/a

Paloma Joana Albuquerque de Oliveira, Universidade Federal da Paraíba

Possui graduação em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Pernambuco - Centro Acadêmico de Vitória (2011). Tem experiência nas áreas de saúde pública, educação ambiental e ecologia nos seguintes temas: raiva, etnobiologia, levantamento de fauna e dinâmica de populações. Atualmente é aluna de mestrado em Ecologia e Monitoramento Ambiental, pela UFPB e estagiária dos laboratórios de Mamíferos e Ecologia de Comunidades

Publicado

2016-11-20

Número

Sección

Ciências da Natureza