Efeito da escarificação química sobre a germinação e desenvolvimento de plântulas de mucunã (Dioclea grandiflora Mart. exBenth.)

Autores/as

  • Amaury Soares de Brito Universidade Federal de Sergipe
  • Ariana Veras de Araújo Universidade Federal do Ceará
  • Monalisa Alves Diniz da Silva Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UFRPE/UAST)
  • Valdeany Núbia de Souza Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Palabras clave:

dormência, hipoclorito de sódio, soda cáustica.

Resumen

Dioclea grandiflora Mart. ex. Benth. (Leguminosae) é uma trepadeira que cresce nas regiões de Caatinga e Cerrado do Nordeste do Brasil. A espécie é utilizada em pesquisas devido as suas propriedades químicas e farmacológicas, contudo, suas sementes apresentam dormência tegumentar. Objetivou-se avaliar a escarificação química de sementes de D. grandiflora, com produtos de menor impacto ambiental, custo, facilidade de aquisição e manuseio. As sementes foram imersas em água quente (100 oC) por cinco minutos; água quente (100 oC) até esfriar a temperatura ambiente; hipoclorito de sódio a 5% e a 10% por 12 e 24 horas; soda cáustica a 30% por 30, 45, 60 e 90 minutos e como testemunha utilizou-se sementes íntegras. A semeadura foi realizada em copos plásticos descartáveis contendo areia autoclavada, adotando-se o delineamento inteiramente casualizado, com 11 tratamentos e quatro repetições de 15 sementes. Avaliou-se porcentagem de emergência, índice de velocidade e tempo médio de emergência, comprimento e massa da parte aérea e do sistema radicular. A soda cáustica a 30% por 60, 45 e 30 minutos proporcionou os melhores resultados com relação à porcentagem de emergência e ao índice de velocidade de emergência. Não houve diferença significativa entre os tratamentos para o tempo médio de emergência, comprimento da parte aérea e do sistema radicular. As plântulas com maior assimilação fotossintética foram as oriundas das sementes imersas em soda cáustica a 30% por 45 minutos. A soda cáustica contribuiu tanto na superação da dormência tegumentar das sementes como no desenvolvimento das plântulas de D. grandiflora.

Biografía del autor/a

Amaury Soares de Brito, Universidade Federal de Sergipe

Mestre em Produção Vegetal pela Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UFRPE/UAST) e Doutorando em Agricultura e Biodiversidade pela Universidade Federal de Sergipe (UFS)

Ariana Veras de Araújo, Universidade Federal do Ceará

Mestre em Produção Vegetal pela Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UFRPE/UAST) e Doutoranda em Agronomia/Fitotecnia pela Universidade Federal do Ceará (UFC).

Monalisa Alves Diniz da Silva, Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UFRPE/UAST)

Professora Doutora Associada do Curso de Agronomia da Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UFRPE/UAST), Serra Talhada/PE.

Valdeany Núbia de Souza, Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Serra Talhada

Mestre em Produção Vegetal pela Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UFRPE/UAST).

Publicado

2018-07-04

Número

Sección

Ciências da Natureza