Monocitose como marcador de risco cardiovascular em pacientes com doenças crônicas degenerativas (Monocitosis as a cardiovascular risk marker in patients with chronic degenerative disease)
Autores
Flávia Grasiela Marson
Universidade de Taubaté
Gilson Fernandes Ruivo
Universidade de Taubaté
Célia Regina Gonçalves e Silva
Universidade de Taubaté
Edson Rodrigues
Universidade de Taubaté
Tatiana Suzuki
Universidade de Taubaté
Francine Alves da Silva Coelho
Universidade de Taubaté
Gannabathula Sree Vani
Universidade de Taubaté
Resumo
A aterosclerose é o principal mecanismo etiopatogênico de doenças cardiovasculares. O risco de aterosclerose aumenta com a hipertensão arterial, níveis elevados de colesterol, diabetes, obesidade e sedentarismo. Este trabalho tem como objetivos verificar os níveis de monócitos em pacientes com dislipidemias e observar se a correlação entre estes dois parâmetros pode ser utilizada como marcador para doença arterial coronariana em pacientes com doenças crônicas degenerativas. O estudo constou da análise bioquímica de lipídios séricos e do leucograma de 35 indivíduos divididos em 3 grupos, de ambos os sexos, na faixa etária de 30 a 60 anos. Os grupos foram divididos em G1 (hipertensão arterial + Diabetes mellitus + dislipidemia, n= 15); G2 (dislipidemia exclusiva, n=10) e G3 (grupo controle, n=10). As amostras de sangue foram coletadas no Laboratório do Hospital Universitário de Taubaté, após jejum de 12 horas. O G1 apresentou maior número (p<0,0001) de leucócitos e monócitos, maiores valores (p<0,0001) de colesterol total e LDL- colesterol e menores valores de HDL- colesterol (p<0,0001) em relação ao grupo controle, além de análises de regressão linear sugerindo uma relação entre dislipidemias e monocitose como risco cardiovascular em indivíduos com doenças crônicas degenerativas. Sendo assim, a correlação entre dislipidemias e monocitose pode ser utilizada para auxílio no diagnóstico da aterosclerose. Palavras- chave : Aterosclerose, Monócitos, Dislipidemias.