Efeito do sombreamento na germinação e desenvolvimento de mudas de baru (Dipteryx alata Vog.)
Autores
Sue Éllen Ester Queiroz
Instituto Federal Goiano - Campus urutaí
Tatiane de Oliveira Firmino
Instituto Federal Goiano - Câmpus Urutaí
Palavras-chave:
cerrado, sobrevivência, índice de velocidade de germinação.
Resumo
Dipteryx alata Vog., conhecida popularmente como baru, é uma espécie nativa do cerrado, cuja castanha obtida de seu fruto é bastante apreciada para consumo. Apesar da importância da espécie, poucos estudos foram realizados sobre a produção de mudas, diante disto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes níveis de sombreamento na produção de mudas de D. alata. Inicialmente foram coletados frutos maduros já dispersos pela planta-mãe, a semeadura foi feita em sacos plásticos contendo substrato preparado a partir de 2 partes de terra, 1 parte de areia, 1 parte de húmus e 400 mg dm-3 de superfosfato simples. Foram avaliados quatro níveis de sombreamento, aplicados por meio de telas de polietileno de 0% (pleno sol), 30%, 50% e 70%. A germinação e sobrevivência das mudas foram avaliadas semanalmente, após 140 dias da semeadura as mudas foram retiradas do substrato para avaliação dos parâmetros morfológicos de desenvolvimento (altura, diâmetro do coleto, número de folhas, comprimento da raiz e matéria seca). Pode-se observar que a germinação das sementes, o índice de velocidade de germinação e sobrevivência das mudas foi superior nos tratamentos que receberam sombreamento, sendo que os melhores resultados foram obtidos no sombreamento de 30%. Em relação aos parâmetros morfológicos de desenvolvimento, obtiveram-se resultados satisfatórios de diâmetro do coleto e altura da parte aérea no sombreamento de 30%. Podendo-se concluir que as mudas de D. alata se desenvolvem melhor nas condições de sombreamento, sendo que o sombreamento de 30% leva a melhorias na qualidade das mudas.
Biografia do Autor
Sue Éllen Ester Queiroz, Instituto Federal Goiano - Campus urutaí
Departamento de Gestão Ambiental - área silvicultura
Tatiane de Oliveira Firmino, Instituto Federal Goiano - Câmpus Urutaí