Avaliação dos efeitos da toxicidade em planárias límnicas expostas a cádmio e cromo

Autores

  • Barbara Rosa Penha Universidade do Vale do Paraíba
  • Regiane Daniele Silva Carvalho Universidade do Vale do Paraíba
  • Flávia Villaça Morais Universidade do Vale do Paraíba
  • Karla Andressa Ruiz Lopes Universidade do Vale do Paraíba
  • Nadia Maria Rodrigues Campos Velho Universidade do Vale do Paraíba

Palavras-chave:

bioindicador, Platyhelminthes, toxicologia, metais pesados.

Resumo

A poluição por metais pesados no meio ambiente significa um grave problema devido à toxicidade e biomagnificação. A sensibilidade das planárias às alterações ambientais e a ampla distribuição na natureza faz com que sejam consideradas organismos-teste para estudos de toxicidade e biomonitoramento. Foram selecionados 60 espécimes de Girardia tigrina, provenientes da coleta de macrófitas Pistia stratiotes realizada em um trecho urbano do Rio Paraíba do Sul, no município de Jacareí-SP, e 120 espécimes de Girardia sp. provenientes da coleta no Ranário Toca do Lobo, no município de São José dos Campos-SP. Os exemplares de cada espécie foram divididos em dois grupos experimentais e um controle, constituídos cada por 20 indivíduos. As soluções-teste utilizadas foram: sulfato de cádmio (CdSO4) e trióxido de cromo (CrO3), para G. tigrina utilizou-se a concentração de 1x10-6 mmol/L de cada composto e concentrações de 1x10-6 mmol/L e 4x10-6 mmol/L de cada composto para Girardia sp. Os exemplares foram acondicionados individualmente em recipientes, contendo 30 ml de solução-teste com observações a cada 4 horas por 12 horas consecutivas e posteriormente em intervalos de 24 horas até 96 horas. O presente estudo mostrou a toxicidade do CdSO4 (1x10-6 mmol/L) para G. tigrina afetando mais da metade (65%) dos seus exemplares no decorrer das 96 horas de exposição, enquanto que para Girardia sp. nestas mesmas condições não foi observado letalidade, apenas um caso de deterioração na região anterior. Na concentração de 4x10-6 mmol/L para Girardia sp. em 72 horas o CdSO4 causou óbito em 55% dos espécimes expostos. O CrO3 nas concentrações utilizadas não causou letalidade em nenhuma das espécies. 

Biografia do Autor

Barbara Rosa Penha, Universidade do Vale do Paraíba

Laboratório de Planárias, Centro de Estudos da Natureza, Universidade do Vale do Paraíba - UNIVAP, São José dos Campos, SP
Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento – IP&D - Universidade do Vale do Paraíba

Regiane Daniele Silva Carvalho, Universidade do Vale do Paraíba

Laboratório de Planárias, Centro de Estudos da Natureza, Universidade do Vale do Paraíba - UNIVAP, São José dos Campos, SP
Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento – IP&D - Universidade do Vale do Paraíba

Flávia Villaça Morais, Universidade do Vale do Paraíba

Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento – IP&D - Universidade do Vale do Paraíba - UNIVAP, São José dos Campos, SP            

Karla Andressa Ruiz Lopes, Universidade do Vale do Paraíba

Laboratório de Planárias, Centro de Estudos da Natureza, Universidade do Vale do Paraíba - UNIVAP, São José dos Campos, SP
Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento – IP&D - Universidade do Vale do Paraíba

Nadia Maria Rodrigues Campos Velho, Universidade do Vale do Paraíba

Laboratório de Planárias, Centro de Estudos da Natureza, Universidade do Vale do Paraíba - UNIVAP, São José dos Campos, SP nstituto de Pesquisa e Desenvolvimento – IP&D - Universidade do Vale do Paraíba

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Publicado

2014-07-01

Edição

Seção

Ciências da Natureza