Avaliação da atividade inseticida de látex e extratos vegetais frente a culicídeos
Autores
Paula Eduarda da Silva Affeldt
FUNVIC - Faculdade de Pindamonhangaba
Gokithi Akisue
FUNVIC - Faculdade de Pindamonhangaba
Lucas Tobias Rodrigues Maciel
FUNVIC - Faculdade de Pindamonhangaba
Lilian Saito Ormachea Bozo
FUNVIC - Faculdade de Pindamonhangaba
Francine Alves da Silva Coêlho
UNITAU - Universidade de Taubaté
Ana Paula da Silva Moreira Alves
FUNVIC -Faculdade de Pindamonhangaba
Matheus Diniz Gonçalves Coelho
FUNVIC - Faculdade de Pindamonhangaba
Palavras-chave:
Culicídeos, Aedes aegypti, Euphorbiaceae, extratos, controle de vetores.
Resumo
No presente trabalho objetivou-se avaliar a atividade larvicida de drogas derivadas e extratos obtidos a partir de vegetais. Para tanto, foram coletadas amostras de látex de Euphorbiamilii, Euphorbiapulcherrima e Tabernaemontanasp, e, em acréscimo, foram preparados extratos etanólicos e hidroalcoólicos de E. milii, utilizando o método de extração em Sohxlet e o processo C da Farmacopeia Brasileira, respectivamente. As larvas dos culicídeos foram coletadas mediante confecção de armadilhas compostas de garrafas pet, sendo identificadas mediante utilização de chave de identificação específica, sendo posteriormente separadas em grupos de 10, e colocadas em tubos de ensaio, nos quais foram acrescidos os extratos e látex testados, em quatro diferentes diluições, à saber: 2,5mg/mL, 5mg/mL, 10mg/mL e 20mg/mL. Entre o total de larvas coletadas, a saber, 290 espécimes, 95 foram aleatoriamente selecionadas para identificação, com predominância de Psorophora (37,9%) e Aedesaegypti (35,8%). Observou-se que o látex e o extrato etanólico de E. milii, bem como o látex de E.pulcherrima, todos na concentração de 20mg/mL, apresentaram 100% de atividade larvicida frente a culicídeos, demonstrando assim o potencial do uso desses princípios para o controle de populações desses insetos, particularmente de A. aegypti, haja vista seu papel fundamental na transmissão da dengue, e outras doenças, trazendo à tona a necessidade de delineamento de futuras pesquisas para o isolamento e identificação de princípios ativos, úteis para o planejamento de novos produtos com atividade inseticida.
Biografia do Autor
Paula Eduarda da Silva Affeldt, FUNVIC - Faculdade de Pindamonhangaba
Graduanda em Farmácia na FUNVIC -Faculdade de Pindamonhangaba Departamento: FUNVIC - Curso de Farmácia; Laboratório de Farmacognosia
Gokithi Akisue, FUNVIC - Faculdade de Pindamonhangaba
Possui graduação em Ciências Farmacêuticas pela Universidade de São Paulo (1958) e doutorado em Tecnologia de Alimentos pela Universidade de São Paulo (1966). Atualmente é professor titular da Faculdade de Pindamonhangaba. , atuando principalmente nos seguintes temas: , Farmacognosia, Farmacobotânica, Fitoterapias e Controle de qualidade de fitoterápicos, e caracterização farmacognóstica Departamento: FUNVIC - Curso de Farmácia; Laboratório de Farmacognosia
Lucas Tobias Rodrigues Maciel, FUNVIC - Faculdade de Pindamonhangaba
Graduando em Farmácia na FUNVIC -Faculdade de Pindamonhangaba Departamento: FUNVIC - Curso de Farmácia; Laboratório de Parasitologia
Lilian Saito Ormachea Bozo, FUNVIC - Faculdade de Pindamonhangaba
Graduanda em Farmácia na FUNVIC -Faculdade de Pindamonhangaba Departamento: FUNVIC - Curso de Farmácia; Laboratório de Parasitologia
Francine Alves da Silva Coêlho, UNITAU - Universidade de Taubaté
Formada em Biologia na UNITAU, Doutora em ciências ambientais. Professora de Parasitologia no IBB - UNITAU.
Ana Paula da Silva Moreira Alves, FUNVIC -Faculdade de Pindamonhangaba
Farmacêutica, técnica do laboratório de Parasitologia da FUNVIC -Faculdade de Pindamonhangaba.
Matheus Diniz Gonçalves Coelho, FUNVIC - Faculdade de Pindamonhangaba
Doutor em Biotecnologia pela EEL-USP, Mestre em Ciências Farmacêuticas, Graduado em Farmácia, atua em pesquisa na área de Parasitologia e biotecnologia.
Departamento: FUNVIC - Curso de Farmácia; Laboratório de Parasitologia