Alelopatia de Platymiscium floribundum Vogel

Autores

  • Maykon Anderson Pires de Novais Centro Universitário São Camilo
  • Selma Dzimidas Rodrigues Universidade Estadual Paulita
  • Maria Bernadete Gonçalves Martins Universidade Estadual Paulista

Resumo

No Instituto Florestal de São Paulo (SP), há um arboreto de Platymiscium floribundum, e nenhuma plântula nasce sob a copa das árvores. A germinação não sofre o fenômeno de competição, e assim, a falta de plantas jovens sob o dossel, pode indicar atividade alelopática de Platymiscium floribundum, uma vez que sementes são muito sensíveis à ação de aleloquímicos. O objetivo deste estudo foi de verificar a eventual atividade alelopática de Platymiscium floribundum sobre sementes da própria espécie. Foram utilizadas caixas gerbox, empregando-se papel de filtro como substrato para germinação das sementes e utilizando extratos aquosos de folhas, ramos, casca de frutos e misturas dos extratos aquosos, a saber: de folhas + ramos, folhas + casca de frutos e ramos + casca de frutos. Foi utilizado delineamento experimental inteiramente casualizado. Os extratos aquosos de folhas e ramos e misturas de extratos inibiram o alongamento radicular de plântulas de Platymiscium floribundum, mas não o do hipocótilo, considerando-se a análise de variância. Nas condições do experimento os extratos de Platymiscium floribundum exerceram atividade alelopática sobre o sistema radicular de Platymiscium floribundum.

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Ciências da Natureza